ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 230-1


Poster (Painel)
230-1ESTUDO RETROSPECTIVO SOBRE A PREVALÊNCIA DE ANEMIA INFECCIOSA EQUINA NO ESTADO DO PARÁ NO PERÍODO DE 2007 A 2008
Autores:CRUZ,A.V. (UFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia) ; JESUS, I. S. (UFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia) ; RODRIGUES, E. D. L. (UFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia) ; SILVA, S. P. (UFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia) ; CASSEB, A. R. (UFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da AmazôniaUFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia)

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar a participação epidemiológica na prevalência da anemia infecto contagiosa (AIE) de cada mesorregião do estado do Pará no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008 e estimar a incidência da doença nos municípios com os maiores números de casos positivos por mesorregião. A AIE é uma enfermidade cosmopolita que acomete os equídeos, transmitidas por insetos hematófagos, causada por um vírus do gênero Lentivírus da família Retroviridae, caracterizada por episódios periódicos de febre, anemia hemolítica, hemorragias, icterícia, depressão, edema e perda de peso. É uma doença de notificação obrigatória, responsável por ocasionar significativas perdas econômicas à pecuária nacional. No período proposto foram analisadas 14.591 amostras sorológicas de equídeos provenientes de diversos municípios do estado nos laboratórios credenciados a realizar o diagnóstico de AIE pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os resultados das respectivas amostras foram encaminhados ao Laboratório Nacional Agropecuário do Estado do Pará (LANAGRO-PA) de onde foram coletados os dados para o desenvolvimento deste estudo. A Região do Marajó não apresentou dados sobre AIE no presente estudo. As demais mesorregiões paraenses apresentaram as seguintes prevalências: Sudeste 48,86 %; Sudoeste, 30,12%; Nordeste, 8,84%; Baixo Amazonas, 7,10%; Metropolitana de Belém, com 5,09%. As incidências nos municípios com os maiores índices de casos positivos em relação ás respectivas mesorregiões, foram: 17,94% em Marabá; 12,00% em Altamira; 8,23 %em Tomé- Açu; 21,27 % em Prainha de 28,18% em Belém. Diante da gravidade desta doença e considerando o potencial pecuário do estado do Pará, que possui inúmeras propriedades que concentram a equideocultura como atividade principal econômica, julgando-se relevante conhecer a situação epidemiológica da AIE.


Palavras-chave:  amostras sorológicas, equideos, enfermidade cosmopolita, pecuária nacional, marajó