ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 192-1


Poster (Painel)
192-1Atividade Antibacteriana de Extratos de Morinda citrifolia L. na Inibição de Staphylococcus aureus
Autores:Silva, J.C. (CAV/ UFPE - Centro Acadêmico de Vitória) ; Machado, E. C. L. (CAV/ UFPE - Centro Acadêmico de Vitória) ; SILVA, M. R. O. (CAV/ UFPE - Centro Acadêmico de Vitória) ; Faro, Z. P (CAV/ UFPE - Centro Acadêmico de Vitória) ; Ortiz, S.T. (CAV/ UFPE - Centro Acadêmico de Vitória) ; SILVA, J. V. C. L. (CAV/ UFPE - Centro Acadêmico de Vitória)

Resumo

A planta Morinda citrifolia conhecida como Noni, é originária do Sudeste Asiático e é associada a diversas propriedades terapêuticas. Contudo, no Brasil os estudos ainda são poucos e mais pesquisas devem ser realizadas para confirmação e aplicação segura de suas possíveis propriedades. O presente trabalho objetivou avaliar a atividade antibacteriana in vitro de extratos de partes da planta Morinda citrifolia obtidos com diferentes solventes, na inibição de Staphylococcus aureus. Para obtenção dos extratos, 10g de diferentes partes da planta (folha, casca, semente e raiz) de M. citrifolia foram utilizados na extração para 100mL de cada um dos seguintes solventes de polaridade crescente: ciclohexano, clorofórmio, acetato de etila, etanol e metanol. O teste de atividade antibacteriana foi realizado pelo método de difusão em disco utilizando à cepa de S. aureus (ATCC 6538) como micro-organismo teste. Discos de papel foram impregnados com 20 μL de cada extrato obtido na concentração final de 150mg/mL e depositados em placas de Petri previamente semeadas com a suspensão bacteriana ajustada pelo tudo 0,5 da escala de McFarland. As placas de Petri foram incubadas em BOD a temperatura de 37°C por 24 horas. Após esse período, os halos de inibição foram mensurados e expressos em milímetros. O experimento foi realizado em triplicata. Entre os extratos obtidos, apenas os da raiz de M. citrifolia com os solventes acetato de etila, clorofórmio, ciclohexano, e etanol inibiram o crescimento do micro-organismo testado. O extrato da raiz obtido com acetato de etila apresentou a média do halo de inibição de 15,3mm; seguido pelo extrato clorofórmico que apresentou média de 14mm, pelo extrato ciclohexânico que apresentou média de 13,3mm e pelo extrato etanólico que apresentou média de 11,3mm. Diante dos resultados obtidos, pôde-se concluir que os extratos da raiz de M. citrifolia obtidos com os solventes, acetato de etila, clorofórmio, ciclohexano, e etanol apresentaram atividade antibacteriana frente à cepa de S. aureus. Dentre os solventes utilizados, o acetato de etila apresentou o melhor resultado. É importante que estudos futuros sejam realizados na tentativa de isolar a substância responsável pela atividade antibacteriana e assim, possibilitar a utilização de extratos da planta no desenvolvimento de novos medicamentos para infecções causadas por S. aureus.


Palavras-chave:  Atividade antibacteriana, Fitoconstituintes, M. citrifolia, S. aureus