ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 167-1


Poster (Painel)
167-1Resistência à meticilina de Staphylococcus aureus isolados de animais de companhia atendidos em Hospital Veterinário de Ensino no Brasil
Autores:Matos, R.A.T. (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande) ; Garino Jr., F. (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande) ; Silva, L.C.A (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande) ; Pessoa, D.A.N. (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande) ; Mâcedo, M.M.S. (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande) ; Aquino, S.S. (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande) ; De Léon, C. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) ; Oliveira, C.J.B. (UFPB - Universidade Federal da Paraíba)

Resumo

O fenômeno de resistência antimicrobiana apresentado por espécies de Staphylococcus spp. em animais tem sido considerado um problema crescente em medicina veterinária. Objetivou-se com este trabalho avaliar a resistência aos antimicrobianos, produção de betalactamases e ocorrência de resistência à meticilina em 22 Staphylococcus, sendo 17 S. aureus de cães, 5 S. aureus de gatos atendidos no Hospital Veterinário de Ensino no Brasil, situado no município de Patos, estado da Paraíba. Os animais foram atendidos na Clínica Médica de Pequenos Animais e as amostras foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia do Hospital Veterinário. As mesmas foram semeadas em ágar sangue ovino desfibrinado a 5% e as placas incubadas a 35 ᵒC por 24 horas. Após o crescimento das colônias, os micro-organismos foram identificados através das características macroscópicas, morfo-tintoriais e provas bioquímicas. O perfil de resistência foi avaliado através do teste de susceptibilidade in vitro pelo método de difusão em disco de Kirby-Bauer preconizado pelo CLSI, produção de betalactamases e detecção do gene mecA através de PCR. Os maiores índices de resistência aos fármacos avaliados foram para penicilina (59,09%) e ampicilina (54,54%). No teste para detecção da enzima betalactamase foram verificados 13/22 (59,09%) dos Staphylococcus positivos. O gene mecA foi diagnosticado em 3/22 (13,64%) dos isolados avaliados, sendo dois destes encontrados em caninos e um em felino. Os resultados permitiram concluir que a resistência para penicilina e ampicilina é alta nos Staphylococcus avaliados, e que a produção de betalactamase foi considerada o principal mecanismo de resistência apresentado por estes micro-organismos. Apesar do gene mecA ter baixa ocorrência neste estudo, existe a necessidade de um monitoramento constante em cepas isoladas de animais de companhia.


Palavras-chave:  Staphylococcus spp., resistência, gene mecA