ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 105-1


Poster (Painel)
105-1Prevalência de Staphylococcus aureus e Staphylococcus sp coagulase negativo resistentes à cefoxitina e oxacilina, isolados de pacientes de um hospital público da cidade de Juiz de Fora - MG.
Autores:Garcia, P.G. (SUPREMA - Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora) ; Alvim, M.M. (SUPREMA - Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora) ; Couto, C.S.F. (SUPREMA - Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora)

Resumo

Introdução O desenvolvimento da terapia antimicrobiana teve início na década de 30 com a descoberta das sulfonamidas e da penicilina. No final da década o Staphylococcus aureus apresentou resistência as sulfonamidas, e nas subsequentes décadas desenvolveu resistência à penicilina. Em 1959, a produção de penicilinas semi-sintéticas resultou na proteção do anel beta lactâmico contra a ação hidrolítica das beta lactamases. Porém, o uso indiscriminado desses fármacos desencadeou o surgimento de cepas de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA). Antibiótico como a cefoxitina caracteriza a resistência à meticilina. A resistência de Staphylococcus aureus foi acompanhada de cepas de Staphylococcus sp coagulase negativo (SCN) resistentes. Materiais e Métodos Foi realizada uma análise dos resultados de exames de culturas de diversas amostras biológicas positivas para Staphylococcus aureus e SCN, além do perfil de sensibilidade destas cepas à cefoxitina e oxacilina. Este estudo de prevalência foi realizado através da análise dos arquivos das culturas realizadas pelo laboratório de análises clínicas do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus em Juiz de Fora, MG, referentes aos anos de 2010 e 2011. Resultados e Discussão A taxa de prevalência de MRSA nas amostras biológicas cultivadas foi de 72,6% em 2010 e 62,5% em 2011. Já a prevalência de SCN resistente à cefoxitina e a oxacilina foi de 87,2% em 2010 e 81,1% em 2011. A resistência à cefoxitina foi acompanhada da resistência à oxacilina. O gênero Staphylococcus apresenta alta prevalência nas infecções hospitalares e taxas elevadas de resistência a antimicrobianos. A pesquisa e descolonização na tentativa de erradicar MRSA dos pacientes colonizados empregando banho de clorexidina combinado à aplicação de mupirocina tem se mostrado eficiente. Conclusão A prevalência de MRSA e SCN resistente à cefoxitina foi alta, porém sem diferença estatística em relação aos anos de 2010 e 2011.


Palavras-chave:  MRSA, Staphylococcus coagulase negativo, resistência à cefoxitina