ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 99-1


Poster (Painel)
99-1ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO E DO ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia sidoides Cham. SOBRE ESPÉCIES DE Candida DE INTERESSE MÉDICO
Autores:Machado, S.E.F. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Batista, R.S.A. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Silva, G.S. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Feitosa, I.L.F. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Vieira, K.V.M. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba)

Resumo

Convencionalmente, o tratamento das candidíases consiste na utilização de agentes antifúngicos de uso tópico e/ou sistêmico, sendo os derivados azólicos e poliênicos os mais comuns. Além dos efeitos adversos destes medicamentos, há crescente resistência por parte das cepas de Candida, fazendo com que surja uma demanda por terapias eficientes, de baixo custo e fácil obtenção, destacando-se o uso de plantas medicinais como alternativa terapêutica. Portanto, este trabalho objetivou avaliar a atividade antifúngica do extrato hidroalcoólico e óleo essencial da folha de Lippia sidoides Cham. frente às principais espécies causadoras de candidíases oral e vulvovaginal. A partir das folhas de Lippia sidoides Cham. foram obtidos o extrato hidroalcoólico, para o qual se utilizou folhas secas, por maceração a frio, e óleo essencial, utilizando folhas frescas, por hidrodestilação, os quais foram testados frente as cepas padrão Candida albicans (ATCC 18804), C. parapsilosis (ATCC 22019), C. tropicalis (ATCC 13803) e C. guilliermondii (ATCC 6260), utilizando o teste de difusão em ágar para determinar a atividade antifúngica (AA) e a concentração inibitória mínima (CIM) do extrato e óleo essencial. Constatou-se que tanto o extrato hidrolacoólico quanto o óleo essencial de Lippia sidoides Cham. obtiveram resultados satisfatórios, porém, confirmando dados da literatura, o óleo mostrou maior potencial antifúngico, devido sua maior concentração do marcador químico provavelmente responsável pela resposta, enfatizado através dos resultados referente a AA de todas as espécies ensaidas, obtendo melhor resultado para Candida guilliermondii, assim como CIM de 4% para Candida albicans. Conclui-se que os resultados foram satisfatórios, porém existe a necessidade de estudos mais específicos e quantitativos para o futuro desenvolvimento de produtos fitoterápicos que possam ser utilizados no controle das referidas infecções fúngicas.


Palavras-chave:  Candidíase, Concentração Inibitória Mínima, Fitoterapia