ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 86-1


Poster (Painel)
86-1Estudo da resistência a Antimicrobianos em isolados de Pseudomonas aeruginosa no Estado do Rio Grande do Norte.
Autores:Castro, J. N. F. (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte) ; Costa, F.J.M.D. (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte) ; Silva,R.E.L.P (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte) ; Miranda, Y.L (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte) ; Motta R. N. (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

Resumo

O crescente aumento da resistência aos antimicrobianos em Pseudomonas aeruginosa é um exemplo notável de como as bactérias podem manter e expressar novas informações genéticas que conferem resistência a uma ou várias drogas. No presente estudo avaliou-se o perfil de resistência a antimicrobianos em isolados de P. aeruginosa de três grandes centros de referencia do Rio Grande do Norte. Os isolados foram obtidos entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014, onde 98 cepas foram isoladas de diversas amostras clínicas por demanda espontânea. As espécies de P. aeruginosa foram identificadas inicialmente nos laboratórios de origem e confirmadas no Laboratório de Micobactérias (LabMIC)na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os testes fenotípicos utilizados na identificação de P. aeruginosa incluíram: oxidase, metabolismo OF-glicose, motilidade, produção de pigmento, prova do indol, hidrólise da uréia, redução do nitrato, hidrólise da esculina, hidrólise da gelatina, Caldo NaCl 6,5%, crescimento a 42°C e citrato ágar. A avaliação do perfil de susceptibilidade aos antibacterianos deu-se através da técnica de Ágar disco difusão, seguindo recomendações do CLSI 2013. Entre os 98 isolados 66,3% (n = 65) apresentaram perfil de resistência a, pelo menos, uma classe de antimicrobianos. Todas as cepas de P. aeruginosa foram susceptíveis a Polimixina B. As maiores taxas de resistência foram observadas para Ofloxacina 58,6% (n= 57), Ciprofloxacina 54% (n = 54), Norfloxacina 54% (n=54); seguido por Ceftazidima 42,8% (n= 42), e Cefepime 40% (n= 40). As taxas de Resistência foram de 36,7% (n = 36) para o Meropenem, 35,7% (n = 35) para a Tobramicina, 31,6% (n= 36) para o Imipenem, 29,5% (n= 29) para Amicacina, 27,5% (n= 27) para Ticarcilina-Ácido Clavulânico, 13% (n = 13) para Piperacilina-Tazobactam e 12% (n= 12) para Aztreonam. Os resultados indicaram que o grau de resistência a antimicrobianos em P. aeruginosa tem aumentado, de forma considerável para diferentes classes de antibacterianos.


Palavras-chave:  pseudomonas, aeruginosa, resistencia, antimicrobianos