ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 77-1


Poster (Painel)
77-1Atividade antibacteriana do extrato hidroalcóolico de Anadenanthera macrocarpa. frente à bactérias de interesse clínico
Autores:Nunes, L.E. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Fernandes, A.F.C. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Arruda, T.A. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba) ; Catão,R.M.R. (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba)

Resumo

Introdução:O uso excessivo e indiscriminado de medicamentos, principalmente, os antimicrobianos convencionais tem elevado o número de micro-organismos resistentes, de modo que o uso de plantas medicinais no tratamento de doenças, incluindo as infecções urinárias vem aumentando a cada dia, tornado essencial o desenvolvimento de novas pesquisas buscando prováveis fontes para o desenvolvimento de medicamentos naturais com potencial antimicrobiano. Objetivo:Avaliar in vitro a atividade antimicrobiana e determinar a concentração inibitória mínima (CIM) do extrato hidroalcóolico de A. macrocarpa (angico) frente à micro-organismos de interesse clínico. Metodologia:Foram utilizadas quatro cepas padrão: S. aureus ATCC 25823, E. coli ATCC 25822, P. aeruginosa ATCC 27853 e E. faecalis ATCC 22922. A atividade antimicrobiana e a CIM foram determinadas pelo método de disco difusão, onde discos estéreis foram embebidos com 20 µL do extrato de hidroalcóolico de angico em diferentes concentrações (100%, 50%, 25%, 12,5%, 6,25% e 3,125%). As suspensões bacterianas, na escala 0,5 de McFarland, foram semeadas em ágar Müeller-Hinton e incubadas a 37°C por 24 horas. Após este período realizou-se a leitura dos diâmetros (mm) dos halos de inibição de crescimento, considerando-se ativo a presença de halos com diâmetros ≥ 8mm. Os testes foram realizados em triplicata e o resultado final foi determinado pela média dos halos formados. Resultados: O extrato hidroalcóolico de angico apresentou atividade frente as cepas de S. aureus e E. faecalis com CIM respectivamente de 6,25% e 50%. Porém não apresentou atividade frente às cepas de E. coli e P. aeruginosa. Conclusão: A atividade antimicrobiana de plantas medicinais tem sido comprovada em vários estudos, em razão do aumento da resistência bacteriana a múltiplas drogas, de modo que os resultados promissores deste estudo sugerem a realização de novas pesquisas visando encontrar métodos terapêuticos alternativos que possam contribuir com o controle de patógenos.


Palavras-chave:  Angico, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Produtos Naturais, Resistência bacteriana