ANAIS :: MICROAL 2014
Resumo: 246-1


Poster (Painel)
246-1Análise da presença de fungos totais e aflatoxigênicos em amostras industrializadas de aveia em flocos e farinha de aveia.
Autores:COSTA LF (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; SOUZA CM (CAV-UFPE - Centro Acadêmico de Vitória-UFPE) ; OLIVEIRA IS (CAV-UFPE - Centro Acadêmico de Vitória-UFPE) ; SILVA EB (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

Introdução: A aveia é cereal bastante nutritivo, contendo minerais, proteínas, vitaminas, carboidratos e fibras, e muito usado na alimentação devido ao poder benéfico de sua fibra, que está relacionada ao bom funcionamento intestinal, e manutenção dos níveis equilibrados de colesterol total e LDL-colesterol. O armazenamento dos produtos industrializados do processamento da aveia é crucial para evitar a ingestão de fungos e micotoxinas pelos consumidores. O trabalho objetivou avaliar a qualidade micológica de flocos, farinha e farelo de aveia. Materiais e métodos: Foram analisadas 13 amostras de aveia, incluindo aveia em flocos grossos, finos, farinha e farelo de aveia, de 5 marcas, obtidas de supermercados e casas de venda de produtos naturais. As amostras foram submetidas ao método de diluição e semeadas em meio de cultura DG18 e AFPA, incubadas a temperatura ambiente por 3 dias. Em seguida foi realizada a contagem do número de colônias fúngicas, e identificação do gênero do fungo contaminante. Resultados: As amostras 7, 8, 9, 10 (marca 4) e 12 e 13 (marca 5) apresentaram 100% de ausência de crescimento fúngico, o que já era esperado pois são marcas comercializadas bastante conhecidas. As outras amostras apresentaram crescimento fúngico nas três diluições, com incontáveis colônias e os gêneros de fungos encontrados foram apenas Aspergillus sp. seção niger e flavi e Penicillium sp. As amostras 2 e 11, referentes as marcas 1 e 2, respectivamente, apresentaram crescimento fúngico positivo no meio AFPA, ou seja, produtor de aflatoxina. Não houve crescimento de fungos aflatoxigênicos nas outras amostras analisadas. As amostras que apresentaram maior contaminação foram: 6 (da marca 3) com 400 UFC/ml, na terceira diluição, 3 e 11 ( marca 2), com aproximadamente 40 UFC/ml na primeira diluição. Conclusão: 54% das amostras estavam contaminadas com fungos e 15% com fungos aflatoxigênicos, indicando risco para a saúde humana.


Palavras-chave:  aveia, aflatoxinas, Aspergillus