ANAIS :: MICROAL 2014
Resumo: 242-2


Poster (Painel)
242-2Pesquisa de Salmonella spp em Lagosta (Panurilus argus) congelada a -18°C, por 24 meses, através de método rápido e método tradicional.
Autores:Kátia Aragão (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Maria de Fatima Borges (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Evânia Altina Teixeira de Figueiredo (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Danielly Bandeira (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Elaine Cristina Porto (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Sheyla Maria de Sousa Sá (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Gisani de Souza Maia Teixeira (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Anne Karolyne Gomes Brito (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Carolline de Brito Lima (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; Luéline Paiva Elias (UFC - Universidade Federal do Ceará)

Resumo

O Estado do Ceará é o maior produtor de lagosta (Panurilus argus) no Brasil, sendo exportada e também comercializada nas lojas e barracas de frutos do mar. Os métodos rápidos para análise de patógenos, além do resultado em tempo reduzido, permite a indústria de alimentos a possibilidade da liberação de lotes, a baixo custo, independente de laboratórios externos. Contudo é necessário um estudo comparativo com o método tradicional, visando avaliar se o tipo de alimento, a microbiota natural, dentre outros fatores tem influência nos resultados. O objetivo da presente pesquisa foi: a) determinar a ocorrência de Salmonella spp em cauda de lagosta congelada pelo método BAM-FDA; b) congelar as amostras contaminadas a -18°C por dois anos e determinar a viabilidade da Salmonella spp nas amostras contaminadas, comparando o método do BAM-FDA com o 1-2 Test da BioControl (AOAC 989.13), para amostras altamente contaminadas. No ano de 2011, foram adquiridas nas barracas de peixe da Beira Mar, em Fortaleza-CE, 120 amostras de lagosta in natura, congelada, acondicionadas em sacos plásticos virgens, transportadas em caixas de isopor com ice block para o laboratório de Microbiologia de Alimentos/DTA/CCA/UFC. Das 120 amostras analisadas, 13 (10,8%) estavam contaminadas com Salmonella spp, sendo estas congeladas a -18°C por dois anos. Todas as 13 amostras contaminadas e congeladas por dois anos foram positivas pelo método tradicional, indicando a resistência da Salmonella spp ao congelamento, e nove (69%) apresentaram resultado positivo no método rápido com quatro resultados falso negativos (31%). Embora o 1-2 Test da BioControl, seja relativamente barato, fácil de executar e apresente resultado rápido quando comparado ao método tradicional, nas amostras de lagosta naturalmente contaminadas o elevado resultado de falso negativo não o recomenda como método alternativo para determinação de Salmonella spp em referida amostra.


Palavras-chave:  CONGELAMENTO, LAGOSTA, MÉTODO RÁPIDO, MÉTODO TRADICIONAL