ANAIS :: MICROAL 2014
Resumo: 212-1


Poster (Painel)
212-1QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE QUEIJO MINAS FRESCAL ARTESANAL E FISCALIZADO COMERCIALIZADO NO MÉDIO PARAÍBA/RJ
Autores:Ductra, M. C. P (UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE) ; Careli, A. C. O (UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE) ; Gonçalves, L. C (UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE) ; Pinto, T. S (UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE) ; Medeiros, N. M. N (UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE) ; Mariotini, B. C. A. P (UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE) ; Marine, G.F.O. (UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE)

Resumo

O queijo é um dos produtos lácteos mais populares no Brasil estando presente de forma variada nas refeições diárias. É um produto perecível devido também ao alto teor umidade, podendo favorecer o crescimento de microrganismos patogênicos e configurando risco ao homem, podendo causar as chamadas Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). Desta forma, este trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica de queijos Minas Frescal fiscalizados e comercializados em supermercados. Também analisar queijos Minas artesanais, comercializados em feiras livres, ambos nos municípios de Valença, Barra do Piraí e Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro. As análises realizadas foram a Contagem de microrganismos mesófilos e a Contagem de bolores e leveduras. Foram analisadas 12 amostras de queijos tipo Minas Frescal artesanais e 10 amostras de queijos Minas fiscalizados. As análises microbiológicas foram realizadas de acordo com a recomendação e exigências da RDC n. 12 de 2001 (ANVISA) e a metodologia para efetuar as análises microbiológicas baseou-se na Instrução Normativa n. 62 de 2003 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todas as amostras analisadas (100%), tanto artesanais como fiscalizadas, estavam impróprias ao consumo humano por apresentarem contaminação por microrganismos mesófilos superiores a 5,0 x 102 UFC/g, padrão estabelecido pela legislação vigente. Do total de 22 amostras analisadas até o momento, 12 delas apresentaram contaminação por bolores e leveduras. O elevado número de amostras de queijo Minas Frescal contaminadas por bactérias mesófilas indicam que os mesmos podem ter sido preparados com matérias-primas altamente contaminadas; que o processamento tenha ocorrido de maneira inadequada do ponto de vista sanitário ou ainda que os alimentos foram estocados e manipulados em condições higiênico-sanitárias impróprias, configurando risco ao consumo do alimento.


Palavras-chave:  Doenças Transmitidas por alimentos, Microbiologia de alimentos, queijo Minas frescal