Resumo

Introdução: Tendo um dos papéis mais importantes dentro dos aspectos econômicos no cenário nacional, a farinha de mandioca, é uma das principais fontes de carboidratos para uma significativa parcela da população de baixa renda. Objetivo: Verificar a influência do armazenamento na coloração de farinhas de mandioca comercializadas na cidade de Belém do Pará. Material e Métodos: Foi adquirida farinha de mandioca do grupo-d’água, tipo 1, comercializada em feira-livre e em um supermercado de grande porte de Belém do Pará. O estudo foi realizados por dois meses no Laboratório de Fermentação da Universidade Federal do Pará com aplicação do método da American Association of Cereal Chemists (AACC) nº 14-22.01 utilizando colorímetro da marca Minolta&#61650;, modelo CR-310. O resultado foi expresso no sistema Cielab. Para verificar a influência do tempo, foi aplicado o teste de regressão linear simples com auxílio do software BioEstat 5.0. Resultados e Discussão: Não houve influência significativa (p>0,05) para a análise de luminosidade durante os tempos de armazenamento na farinha proveniente de feira e de supermercado. Pelos resultados apresentados, houve influência significativa pelo tempo de armazenamento na análise da coordenada a da farinha de mandioca proveniente de supermercado (p<0,05) pelo teste de regressão linear. Em relação às coordenadas a e b, as farinhas provenientes da feira e do supermercado, mostraram valores que caracterizam as cores verde e amarela, respectivamente. Os teores de cor estão diretamente relacionados com a qualidade da matéria-prima utilizada e com o modo de fabricação. Conclusão: As farinhas de feira e supermercado se mostraram estáveis durante todo o período de armazenamento, sendo caracterizadas como de coloração amarela.