XXI ALAM
Resumo:1826-1


Poster (Painel)
1826-1TESTE DE FITOTOXIDADE EM MATERIAL BIODEGRADADO POR FUNGOS AMAZÔNICOS COM SUBSTRATO DE ÓLEO LUBRIFICANTE
Autores:Geandro da Silva Guimarães (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Ademir Castro E Silva (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; João Bosco Batista Nogueira Júnior (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Rafael Araújo de Amaral (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Evan Hendrick da Silva Prado (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins)

Resumo

INTRODUÇÃO A contaminação provocada por derivados de petróleo, sempre causa grandes prejuízos do meio ambiente. É imprescindível, portanto, que se busque alternativas de novas tecnologias que minimize os impactos ambientais que resíduos de óleo podem ocasionar ao meio ambiente. Surge, então, a tecnologia enzimática, como alternativa de minimizar o impacto desse tipo de resíduo oleoso. A exploração da atividade dos microrganismos é a principal estratégia utilizada em tratamento biológico para recuperação de ambientes poluídos. MATERIAIS E MÉTODOS As cepas dos foram obtidas da coleção de fungos do Laboratório de Estudos Fúngicos - LabEF do CESP. As amostras de derivado de óleo diesel foram obtidas em estabelecimentos comerciais de abastecimento de veículos automotores compreendendo resíduo da troca de óleo (óleo queimado) dos automóveis. A fermentação foi feita em Erlenmeyer de 250ml contendo meio líquido constituído com água destilada esterilizada e diferentes concentrações de óleo queimado (0,04 á 1%), e foi inoculado com três fragmentos da cultura pura e armazenados em BOD à 30°C e colocadas a 30 dias de fermentação. Sendo que foi retirada alíquota de 50ml do meio e filtrado à vácuo utilizando-se papel filtro. O material filtrado foi utilizado para o teste de fitotoxidade. O teste de fitotoxidade foi realizado com metodologia empregando cebola, sendo a mesma colocada por um período de 2h em água corrente, depois colocadas em copos descartáveis, em triplicata com o material biodegradado, e dois controles, um com água destilada esterilizada e outro com óleo lubrificante queimado. A toxicidade foi definida pelo crescimento da raiz da cebola a cada 24h, durante 5 dias. RESULTADOS O teste de toxicidade indicou crescimento fúngico. O crescimento da raiz em água destilada (controle) atingiu 2,2 cm no período de 5 dias de teste, enquanto que no tratamento com resíduo de óleo após crescimento do Pycnoporus sanguineus atingiu 2,5 cm, indicando que a toxicidade do meio diminuiu, inferindo-se sobre possíveis enzimas excretadas por esse fungo com capacidade de quebrar estruturas de compostos recalcitrantes presentes no resíduo de óleo lubrificante. CONCLUSÕES O fungo Pycnoporus sanguineus apresentou potencial para degradar estruturas recalcitrantes presentes em resíduo de óleo lubrificantes. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM


Palavras-chave:  Biodegradação, Fungos amazônicos, Teste de toxicidade