XXI ALAM
Resumo:1821-1


Poster (Painel)
1821-1PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTE POR CONSORCIO DE FUNGOS AMAZÔNICOS EM MEIO SUPLEMENTADO COM FARINHA DA CASCA DE TUCUMÃ
Autores:João Bosco Batista Nogueira Júnior (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Naimy Farias de Castro (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Elaine Pires Soares (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins) ; Rafael Araújo de Amaral (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / CESP - Centro de Estudos Superiores de Parintins)

Resumo

INTRODUÇÃO O interesse industrial por tecnologias alternativas aos processos químicos convencionais vem aumentando gradativamente em diversas áreas, com vistas a nova legislação de proteção ao meio ambiente e a obtenção de alternativas limpas para o desenvolvimento de produtos e processos. A utilização de biossurfactante se concentra nas industriais de produtos de limpeza, petróleo, cosméticos e produtos de higiene. Estudos demonstram sua aplicabilidade em processos de biorremediação e tratamento de efluentes. MATERIAIS E MÉTODOS Consórcio de três linhagens fúngica da classe dos Basidiomicetos entre Pycnoporus sanguíneos, FBL e FV12. O meio de cultura em fermentação submersa dos microoganismos para produção de biossurfactantes foi 20g do resíduo sólidos da farinha de tucumã (FT) e 500ml de água destilada autoclavados por 121º C por 20 minutos. Erlenmeyers de 125 ml receberão 50 ml do meio, 01 amostra dos microrganismos em estudo e segundo microorganismo após 72 horas da primeira inoculação, incubados à 30º C durante 90 dias. O controle realizado em água. Para a produção de biossurfactante as atividades de emulsificação foram determinadas através de agitação vigorosa em agitador magnético de tubos de 3,5 ml de caldo de cultura previamente filtrado em lã de vidro e 2,0 ml de hidrocarboneto de tolueno. Após uma hora, a densidade óptica da emulsão óleo em água foi medida em espectrofotômetro a 610 nm e relatada como atividade de emulsificação. Após 24 horas, as emulsões água em óleo formado expressas em centímetros relativos à altura do halo e compactação máxima das bolhas formadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para os Testes realizados em fermentação submersa (FS). A maior atividade de emulsificação, entretanto, ocorreu com o consorcio T1 Pyc+FV12 (3,75 cm) de halo confirmado pela maior abs 1,19. O T2 Pyc+FV12 (3,38) e 0,88 de abs. o controle apresentou (3,38 cm) de halo e 0,89 de abs., o em seguida a linhagem T1 Pyc+FBL (3,73 cm) e 1,07 de abs. T2 Pyc+FBL (3,27 cm) e 0,88 de abs. e o controle apresentou (3,35 cm) e 1,05 de abs. Para a linhagem T1 Pyc+FBL+FV12 apresentou (3,52 cm) de halo e 1,07 de abs. T2 Pyc+FBL+FV12 (3,46 cm) de halo formado e 1,08 de abs. O controle foi de (3,67 cm) e 0,82 de abs. CONCLUSÃO De modo geral, todos os consórcios mostram-se capazes de produzir biossurfactantes suplementado com resíduos da farinha de tucumã em fermentação submersa. Fundação de Amapro à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM


Palavras-chave:  biossurfactantes, biorremediação, fungos amazonicos