XXI ALAM
Resumo:1795-1


Poster (Painel)
1795-1Eficiência de metodologias para inoculação de bactérias promotoras de crescimento vegetal em milho
Autores:Odair José Andrade Pais dos Santos (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Karita dos Reis Costa (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Danielle Cristina Ferreira (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Karina Maria Lima Milani (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Leandro Kazutoshi Yokoyama Kondo (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Paulo Ricardo Franco Marcelino (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Emilyn Emy Matsumura (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; André Luiz Martinez de Oliveira (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo

Com o crescimento da população, tecnologia e atividade industrial frente à escassez de recursos naturais, a agricultura contemporânea enfrenta desafios no suprimento de alimentos e matérias primas. O milho é o alimento mais cultivado no mundo e ultimamente tem tido seu uso ampliado para a produção de biocombustíveis e biopolímeros. Tendo em vista as exigências nutricionais da cultura de milho, pesquisas com microrganismos fixadores de nitrogênio têm sido conduzidas com o intuito de substituir o uso de adubos industrializados. Neste contexto foi pesquisada a eficiência de metodologias da inoculação de Azospirillum brasilense na produtividade de milho. Colônias isoladas da estirpe Abv-5 foram multiplicadas em meio Dygs (2 g de glicose, 1,5 g de peptona, 2 g extrato de levedura, 0,5 g de K2HPO4, 0,5 de MgSO4, 1 L de água destilada, pH 6,0) em temperatura de 28°C, sob agitação durante 48 horas. Após, os cultivos foram interrompidos e a concentração de células foi estimada por leitura da suspensão celular em espectrofotômetro a 560 nm. O experimento de campo foi conduzido na Universidade Estadual de Londrina (23º20’31’’ S; 51º12’38’’ O). Região com classificação climática Cfa (Koppen) e solo classificado como latossolo vermelho eutrófico, argiloso, com declividade de 9%. Foi utilizado o do híbrido duplo de milho AG2040. O experimento foi instalado em esquema fatorial 4x3, com quatro repetições. Foram testadas metodologias de carreamento do microrganismo: turfa inoculada com A. Brasilense sobre semente, líquido inoculado com A. Brasilense sobre semente e líquido inoculado sobre plântulas com 10 dias após a emergência. Também foram avaliadas diferentes doses de nitrogênio: 0; 80 e 160 Kg.ha-1. Foram avaliados componentes de produtividade como: altura das plantas, altura de inserção da espiga, diâmetro do colmo, estande de plantas, relação espiga/planta, comprimento das espigas, número de grãos por espiga, massa de 100 grãos e produtividade por hectare. O uso de inoculante com A. brasilense foi eficiente na substituição do adubo nitrogenado; os diferentes métodos de aplicação de inoculante foram eficientes, sobretudo a utilização de veículo de turfa e de líquido aplicados sobre as sementes, antes do plantio; a presença de adubo nitrogenado reduziu a intensidade dos resultados obtidos pela inoculação.


Palavras-chave:  Azospirillum, Inoculante, Agricultura, Milho, Sustentabilidade