XXI ALAM
Resumo:1750-1


Poster (Painel)
1750-1EFEITO DO GENE cry SOBRE O COMPORTAMENTO DE LINHAGENS DO GRUPO Bacillus cereus EM LARVAS DE Anticarsia gemmatalis (LEPIDOPTERA, NOCTUIDAE)
Autores:Fernanda Aparecida Pires Fazion (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Ana Paula Scaramal Ricieto (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Josiane Aniele Scarpassa (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Priscilla de Freitas Cardoso (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Luisa Caroline Ferraz Helene (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Laurival Antônio Vilas-boas (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Gislayne Fernandes Lemes Trindade Vilas-boas (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo

A sistemática bacteriana não possui até hoje consenso quanto ao conceito de espécie, o que tem gerado discussões sobre a classificação de diferentes espécies, como as estudadas dentro do grupo Bacillus cereus lato sensu, que inclui além de Bacillus anthracis, B. cereus stricto sensu e Bacillus thuringiensis. Estas duas últimas bactérias, atualmente são consideradas como espécies distintas, porém alguns trabalhos sugerem a classificação como uma única espécie. Com o objetivo de avaliar o comportamento de linhagens de B. thuringiensis e B. cereus, larvas de 2º ínstar de Anticarsia gemmatalis, foram alimentadas com dietas contendo culturas esporuladas dessas espécies bacterianas. Em seguida, cada larva foi avaliada quanto à germinação de esporos, multiplicação e sobrevivência de linhagens selvagens de B. thuringiensis e B. cereus e linhagens de B. cereus exconjugantes com B. thuringiensis subsp. kurstaki KT0 Δ cry TetR, sendo que cada experimento foi realizado com 12 repetições e nos tempos t0, t12h, t24h e t48h. Alguns resultados obtidos mostraram que as linhagens selvagens B. cereus D1 4430 SmR, B. thuringiensis subsp. kurstaki KT0 Δ cry TetR, B. cereus 388 RifR, B. cereus MADM R 1279 RifR e exconjugantes B. thuringiensis 407-1 Δ cry SmR/TetR e B. cereus 433 Δ cry RifR/TetR, conseguiram germinar e se multiplicar em cadáveres de A. gemmatalis, enquanto que as linhagens B. cereus 433 RifR e B. cereus 569 SmR conseguiram apenas germinar, sem ocorrer multiplicação das células vegetativas. Com posteriores resultados de germinação e multiplicação das linhagens, poderá ser observado se o gene cry é o principal responsável pelas diferenças de comportamento entre linhagens de ambas as espécies em larvas de insetos, ou se as diferenças comportamentais são decorrentes da ação e interação dos produtos de vários genes contidos no plasmídeo e até mesmo no cromossomo destas espécies bacterianas.


Palavras-chave:  Bacillus cereus sensu lato, conjugação, plasmídeos