XXI ALAM
Resumo:1702-2


Poster (Painel)
1702-2EXTRATO BRUTO DA MADEIRA AMAZÔNICA Tabebuia Serratifolia (Vahl.) G. Nichols (IPÊ) COM POTENCIAL FUNGICIDA CONTRA FUNGOS FITOPATÓGENOS DO Capsicum Annum L. (PIMENTÃO) EM PLANTAÇÕES DE PEQUENOS PRODUTORES DO MUNICÍPIO DE PARINTINS/AM.
Autores:Veranilce Alves Muniz (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA) ; Elerson Matos Rocha (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA) ; Ricardo de Melo Katak (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA) ; Luiz Carlos Costa de Souza (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS) ; Vanessa Costa Alves Galúcio (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA / PPGMBT - Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia) ; Adrya da Silva Figueiredo (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PPGMBT - Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia) ; Adketlen Queiroz Pinto (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA)

Resumo

INTRODUÇÃO: O ataque de fungos fitopatógenos em plantio de hortaliças no município de Parintins é constante, devido às condições climáticas da região serem favoráveis ao desenvolvimento de doenças fúngicas, afetando as plantações de Capsicum annum L. (pimentão) do pequeno produtor. Entretanto, espécies de madeiras possuem compostos químicos que conferem a elas propriedades de resistência e toxidade ao ataque de microrganismos. Neste contexto o presente trabalho avaliou o potencial fungicida do extrato bruto da madeira Tabebuia serratifolia contra Colletrotrichum sp isolado de Capsicum annum L. em plantações de pequenos produtores no município de Parintins (AM). MATERIAIS E MÉTODOS: Os fitopatógenos foram obtidos de pedaços do fruto de 0,5mm apresentando lesão e cultivados em meio de cultivo BDA para serem utilizados nos testes. A madeira foi coletada de modo aleatório na madeireira Agro madeiral e transportada para o laboratório do CESP/UEA. O extrato foi obtido pelo processo de maceração a frio onde 500 ml etanol foi adicionado em 100 g da madeira em vidro âmbar por sete dias de incubação para extração dos compostos químicos. Em seguida o liquido foi distribuído em placas de petri e encaminhados para um evaporador à pressão reduzida de onde se obteve o extrato em pó. O mesmo solvente foi utilizado para a preparação das concentrações de extrato que foram de 0; 0,00005; 0,0002; 0,0001 e 0,001 mg/mL onde foram adicionados separadamente a 50 ml de meio de cultivo BDA. Após misturado o meio foi vertido em placa de Petri e inoculado o fitopatógeno. Cada teste foi realizado em triplicata. RESULTADOS:Os resultados demonstraram que após sete dias de incubação houve crescimento micelial nos controles positivo que continha 0,001ml de etanol com 50 ml de BDA, controle negativo apenas com 50 ml de BDA e das concentrações 0,00005; 0,0002; 0,0001 mg/ml não houve crescimento na ultima concentração. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ação fungicida do extrato bruto da madeira amazônica T. serratifolia foi observada apenas na concentração de 0,001 mg/ml sobre Colletrotrichum sp obtidos do pimentão e que futuros testes serão feitos a partir dessa concentração para uma futura confirmação.


Palavras-chave:  pimentão, fungos, fitopatógenos, extrato