XXI ALAM
Resumo:1697-2


Poster (Painel)
1697-2Isolamento de fungos endofíticos de quina da mata (Geissospermum sericeum Bth. & Hook) e avaliação do seu potencial antimicrobiano frente à Escherichia coli.
Autores:Luiz Carlos Costa de Souza (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS) ; Ricardo de Melo Katak (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA) ; Veranilce Alves Muniz (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA) ; Adketlen Queiroz Pinto (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA) ; Vanessa Costa Alves Galucio (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS / CESP - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS / PAIC - PROGRAMA DE APOIO A INICIAÇÃO CIENTÍFICA / PPGMBT - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA) ; Aldo Rodrigues de Lima Procopio (UEA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS)

Resumo

Os microrganismos endofiticos são aqueles que colonizam o interior dos tecidos vegetais sem causar danos aos seus hospedeiros. Possuem inúmeras aplicações biotecnológicas que podem ser utilizadas na medicina, agricultura e indústria. Na Amazônia os estudos com endófitos ainda são escassos, dessa forma pesquisas nessa área são fundamentais, tendo em vista a diversidade vegetal encontrada, dando-se destaque às plantas medicinais, muito utilizadas pelos ribeirinhos para o tratamento das doenças mais frequentes. Geissospermum sericeum Bth. & Hook é uma espécie amazônica conhecida popularmente como quina da mata na região do Baixo Amazonas, utilizada para o tratamento de dores estomacais, diarreia, inflamações, etc. Sendo de extrema importância avaliar o potencial antimicrobiano dos fungos endofíticos dessa espécie, a fim de saber se essas propriedades medicinais estão associadas aos mesmos. A coleta foi realizada na zona rural do município de Parintins, onde foram coletados folhas, galhos e raízes. O material foi levado para o laboratório do CESP-UEA, onde foi lavado em água corrente e em seguida passou pelo processo de assepsia com hipoclorito de sódio, álcool 70% e água destilada estéril. Posteriormente o material foi fragmentado e plaqueado em meio BDA e armazenado a 28ºC. Após verificação de crescimento fúngico fragmentos das hifas foram retiradas e transferidas para outras placas, o processo de purificação foi feito por repiques sucessivos. O antagonismo dos endófitos foi ensaiado pelo teste de antagonismo em confrontação direta, que consistiu no confronto direto do antagonista (endófito) e do microrganismo patogênico Escherichia coli ATCC 25922 em meio de cultivo BDA. Primeiramente espalhou-se 100µL de cultura líquida da bactéria sobre a placa, aguardou-se meia hora e fragmentos fúngicos foram plaqueados a um centímetro da borda, todos foram feitos em triplicata. O controle consistiu no plaqueamento somente da bactéria sobre o meio e também no plaqueamento de apenas um disco de BDA sem micélio fungico na presença da bactéria. As placas foram armazenadas a 30º C e avaliadas num prazo de dez dias. Foram isolados 19 fungos somente de fragmentos foliares, nas demais partes vegetais não foi observado crescimento microbiano, possivelmente a ausência de crescimento fúngico se deu pela metodogia utilizada no processo asséptico ou a temperatura não serem adequadas. No teste de antagonismo não foi verificada a formação de halo de inibição, evidenciando que os fungos testados não apresentam atividade antagonista frente a E. coli. Sendo necessários testes com maior quantidade de isolados, a fim de obter resultados satisfatórios, no entanto, os isolados poderão ser úteis em outros testes com fins biotecnológicos.


Palavras-chave:  microrganismos endofiticos, quina da mata, Escherichia coli, teste de antagonismo