XXI ALAM
Resumo:1695-3


Poster (Painel)
1695-3Correlação Genética, por Eletroforese em Gel de Campo Pulsado, entre Isolados de Salmonella sorotipo Infantis de Diferentes Origens, da Região da Grande Dourados, Mato Grosso do Sul
Autores:Quézia Moura da Silva (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Joice Neves Reis Pedreira (CPQGM - Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz) ; Ana Paula de Oliveira Menezes (CPQGM - Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz) ; Kelly Cristina da Silva Brabes (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Kelly Mari Pires de Oliveira (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Adriana Araújo de Almeida (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Fábio Juliano Negrão (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados)

Resumo

Introdução: A tipagem molecular é uma importante ferramenta para a identificação da origem de salmonelas, permitindo a correlação epidemiológica entre os isolados e, consequentemente, a adoção de medidas de prevenção e controle que diminuam a incidência de infecções pela bactéria e a ocorrência de surtos. Dentre os diversos métodos disponíveis, a Eletroforese em Gel de Campo Pulsado (PFGE) se destacou, sendo considerada padrão-ouro para a tipagem de micro-organismos, tais como as salmonelas. Materiais e Métodos: Entre março de 2010 e março de 2011 foram obtidos 11 isolados de Salmonella sorotipo Infantis: nove de carcaça de frango congelada, um de água de piscicultura e um de coprocultura humana. Todos os isolados foram submetidos à técnica de PFGE para caracterização genotípica, e os padrões produzidos pela PFGE foram comparados pelo software BioNumerics versão 6.6. Resultados: A PFGE gerou um padrão clonal principal (C) que foi subdividido em 4 perfis clonais (C1, C2, C3 e C4). O perfil C1 foi representado por cinco isolados de carcaça de frango congelada obtidos nos meses de março, maio, junho e julho de 2010, e por um isolado de água de piscicultura obtido no mês de junho de 2010; o perfil C2 foi representado por um isolado de coprocultura humana do mês de maio de 2010; o perfil C3 foi representado por dois isolados de carcaça de frango congelada obtidas nos meses de maio de 2010 e março de 2011; e o perfil C4 foi representado por dois isolados de carcaça de frango congelada obtidos no mês de maio de 2010. Discussão: A subdivisão do padrão clonal C em quatro perfis clonais proximamente relacionados demonstra que todos os isolados, mesmo os de fontes diferentes, tiveram origem em um mesmo clone. O isolado de água de piscicultura compartilhou o mesmo perfil clonal com isolados de carcaça de frango congelada, indicando a ocorrência de transmissão da bactéria entre as duas fontes. Já o isolado de coprocultura humana, com perfil C2, provavelmente se originou a partir de uma mutação de um clone do perfil proximamente relacionado C1, o qual teve o registro de seu primeiro isolado cerca de um mês antes do registro do isolado com perfil C2. Conclusão: Através da análise dos perfis de PFGE dos diferentes isolados, é possível inferir a transmissão de Salmonella sorotipo Infantis entre fontes ambientais, alimentares e humanas.


Palavras-chave:  Ambiental, Alimentar, Humana, PFGE, Salmonella sorotipo Infantis