XXI ALAM
Resumo:1690-1


Poster (Painel)
1690-1Qualidade microbiológica do mel de Apis mellifera produzido no Estado do Rio Grande do Norte.
Autores:Carolina de Gouveia Mendes (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido) ; Maria Rociene Abrantes (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido) ; Êlika Suzianny de Sousa (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido) ; Manuella Cabral de Oliveira Rocha (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido) ; Adriene Rosceli Menezes de Oliveira (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido) ; Jean Berg Alves da Silva (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido)

Resumo

Os méis de Apis mellifera apresentam uma microbiota própria e com um comportamento característico. Esta microbiota pode ser dividida em dois grupos: os micro-organismos próprios do mel (néctar, abelhas e solo) e os micro-organismos acidentais (falta de higiene na manipulação ou durante o processo de extração e beneficiamento do mel). O consumo de mel tem aumentado significativamente no mundo todo, em virtude da busca pelo consumo de produtos naturais. Este fator tem impulsionado uma melhoria na qualidade do mel produzido, visando à segurança alimentar através de um produto natural, livre de contaminantes e micro-organismos e, assim, a aceitação do mesmo nos mercados internacionais. Com o intuito de avaliar a qualidade do mel de Apis mellifera do Estado do Rio Grande do Norte foram analisadas 60 amostras de méis provenientes das seguintes mesorregiões do Estado: 36 (60%) amostras do Oeste Potiguar, 14(23,33%) amostras do Agreste Potiguar, 7 (11,67%) amostras do Central Potiguar e 3 (5%) amostras do Leste Potiguar. As análises foram realizadas durante Janeiro/2011 a Abril/2012, no Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal – LIPOA da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Inicialmente eram pesados 25 gramas da amostra, para ser diluída em 225 mL de água peptonada (10-1), em seguida eram feitas as diluições sucessivas obtendo 10-2 e 10-3. As amostras diluídas foram utilizadas para a pesquisada de Coliformes termotolerantes, pela técnica dos tubos múltiplos e Salmonella sp. Para determinação desta inicialmente foi realizado o pré-enriquecimento com água peptonada; o enriquecimento seletivo com os Caldos Rappaport Vassiliadis, selenito-cistina e tetrationato; o isolamento e seleção das colônias foram realizados com os meios Salmonella Shigella, EMB, Agar tríplice açúcar ferro e Agar lisina ferro. Todas as amostras de méis foram negativas para Coliformes termotolerantes e Salmonella sp. Há trabalhos que observaram os mesmos resultados, porém existem alguns trabalhos que relatam a presença de Coliformes termotolerantes no mel de Apis mellifera avaliado. A ausência dos micro-organismos pesquisados provavelmente está ligada à aplicação de boas práticas apícolas e as propriedades intrínsecas do mel, fazendo com que o mel produzido no Estado do Rio Grande do Norte apresente boa qualidade para o consumo.


Palavras-chave:  Mel, Microbiológica, Qualidade