XXI ALAM
Resumo:1686-1


Poster (Painel)
1686-1Avaliação de diferentes condições de aplicação de extrato enzimático de Penicillinium veridicatum RFC3 para liberação de terpenos em caldo de cana.
Autores:Caroline Fabiane Granatto (IBILCE/UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho) ; Amanda Jordano (IBILCE/UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho) ; Gabriel Pavanin Souza (IBILCE/UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho) ; Eleni Gomes (IBILCE/UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho) ; Roberto da Silva (IBILCE/UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho) ; Maurício Boscolo (IBILCE/UNESP - Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho)

Resumo

Os terpenos em geral são constituintes secundários de vegetais e são sintetizados pela Acetil CoA tendo unidades isoprênicas como intermediários e dentre suas funções está a proteção dos vegetais contra ataques de insetos. Podem ser encontrados na forma glicosilada (glicosídeos terpênicos) ou livres (agliconas). Assim como outros vegetais, a cana-de-açúcar também apresenta terpenos livres em sua composição como α-felandreno, α-terpineno, p-cimeno, limoneno, cis-p-2-mentenol, trans-p-2-mentenol, mentol, isomentol, p-1,3,8-mentatrieno, trans-β-farneseno, os quais foram detectados por SPME-GC-MS extraídos diretamente do caule da planta, mas em concentrações muito baixas. A aplicação de extratos enzimáticos produzidos por micro-organismos podem promover a liberação de terpenos no caldo de cana. Grupos terpênicos também podem estar ligados a dissacarídeos ou mesmo a oligossacarídeos derivados da estrutura celulósica do bagaço da cana de açúcar, necessitando assim, de outros grupos de enzimas de ações especificas. A hidrólise enzimática de material celulósico, até glicose, envolve a ação sinergística de no mínimo três diferentes grupos de enzimas, endoglucanases, exoglucanases e as ß-glicosidases. Assim, o presente trabalho, teve como objetivo avaliar quais variáveis (concentração, tempo e agitação) afetam na aplicação do extrato enzimático do fungo Penicilinium Veridicatum RFC3 para liberação dos terpenos limoneno, terpineol, damascenone e beta-Ionona em caldo de cana-de-açúcar. As análises foram feitas por Microextração em fase sólida e Cromatografia gasosa com detector de Espectrometria de Massas (SPME-GC-MS). O planejamento da aplicação do extrato enzimático foi realizado através delineamento do composto central, no qual houve efeito significativo na liberação de terpenos aqueles fatores que tiveram P>0,05. Os resultados demonstraram que as melhores concentração, tempo e agitação foram 1,5 U/ml, 50 minutos e 75 rpm. De maneira geral a concentração e tempo não influenciaram efetivamente a catalisação.


Palavras-chave:  b-glicosidase, Penicillinium viridicatum, terpeno, SPME-GCMS