XXI ALAM
Resumo:1680-2


Poster (Painel)
1680-2AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS TÉCNICAS DE ANTISSEPSIA E DESINFECÇÃO EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO
Autores:Renata Beatriz Silva (UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Jéssica Morais Flores (CEFORES - Centro de Formação Especial em Saúde) ; Ana Gabrielle Naves Barbosa (CEFORES - Centro de Formação Especial em Saúde) ; Marcelo Costa Araújo (UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro) ; Cláudia Denilze Andreoli (HOSP.CRIANÇA - Hospital da Criança de Uberaba) ; Celso Tadeu Barbosa dos Santos (UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro)

Resumo

Infecções hospitalares (IH) são processos infecciosos adquiridos no ambiente hospitalar e nelas destaca-se a contaminação através das mãos da equipe de saúde e dos fômites. Deste modo, o presente estudo, aprovado pelo CEP&fraslUFTM sob protocolo 2078, teve por objetivo avaliar a eficácia das técnicas de antissepsia e desinfecção adotadas em um hospital pediátrico em Uberaba-MG. Foram coletadas 120 amostras através de swabs umedecidos em salina estéril, antes e após a antissepsia&frasldesinfecção. Foram coletados ainda 2mL de sabonete líquido e álcool 70% em uso, em triplicatas. Foram semeados 100 &muL da salina, sabonete ou álcool 70%, em placas com agar sangue de carneiro 5% e incubados a 35ºC durante 24-48 horas. Após, foram feitas as contagens de crescimento de colônias. As amostras foram identificadas em gêneros bacterianos. Os Staphylococcus foram avaliados, por técnicas de triagem, quanto a resistência a oxacilina&fraslcefoxitina, por disco difusão, e Escherichia quanto a produção de ESBL, pela técnica de disco aproximação. Foram analisadas amostras das mãos de 17 membros da equipe de enfermagem, 10 da equipe médica, 8 de nutrição, 3 de farmácia, 1 de radiologia e 35 acompanhantes, 8 estetoscópios (úvulas e diafragmas) e 4 termômetros. Houve aumento do número de colônias em 44,68%(n=42), redução em 22,34%(n=21), contagem inalterada em 10,64%(n=10) e ausência de crescimento em 22,34%(n=21) das amostras. Nas amostras de 12 braçadeiras e 7 nebulizadores (5 máscaras e 2 traqéias), 5 sabonetes e 2 álcoois, houve crescimento bacteriano em 88,46%(n=23) e ausência em 11,54%(n=3). Das 96 amostras com crescimento bacteriano, 32 foram identificadas, sendo 68,75% Staphylococcus sp., 6,25% Staphylococcus aureus, 9,37% Streptococcus sp., 6,25% Escherichia sp., 6,25% Pseudomonas sp. e 3,13% Proteus sp.. Entre os Staphylococcus sp. 6 foram resistentes a cefoxitina e 1 Escherichia sp. demostrou triagem positiva para produção de ESBL. Nos resultados foi constatado aumento&fraslinalteração da contagem de colônias na maioria das amostras, demonstrando que as técnicas de antissepsia&frasldesinfecção devem ser realizadas com perícia e adesão. Staphylococcus sp. foi o gênero mais frequente, apresentando casos de resistência a cefoxitina, que devem ser considerados nas medidas de controle do uso de antimicrobianos, reduzindo a seleção e transmissão de cepas resistentes no ambiente hospitalar.


Palavras-chave:  Antissepsia, Desinfecção, Infecção Hospitalar