XXI ALAM
Resumo:1664-1


Poster (Painel)
1664-1CO-OCORRENCIA DE OCRATOXINA A E FUMONISINAS EM RAÇÕES DESTINADAS A FRANGOS DE CORTE
Autores:Carolina Nachi Rossi (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Jaqueline Gozzi Bordini (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Gervásio Hitoshi Saito (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Andressa Domingues Lofrano (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Tiago Henrique Zaninelli (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Elisa Yoko Hirooka (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Elisabete Yurie Sataque Ono (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo

A ocratoxina A (OTA) e as fumonisinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos filamentosos contaminantes naturais de milho. Os efeitos tóxicos em aves incluem doenças renais, redução de peso, adenocarcinoma de fígado e baço, aumento da mortalidade, imunossupressão, diminuição da produção de ovos e alteração dos parâmentros bioquímicos sanguíneos, gerando prejuízos econômicos significativos. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de contaminação e a co-ocorrência de OTA e fumonisinas B1 (FB1) e B2 (FB2) em quatro tipos de ração (pré-inicial, inicial, engorda e abate) destinados à alimentação de frangos de corte. As amostras foram coletadas em uma granja comercial da região norte do Paraná durante o período correspondente a um ciclo de produção (junho a agosto de 2010), totalizando 110 amostras. A determinação das micotoxinas foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta de Eficiência (CLAE). A frequência relativa de OTA foi de 78,6%, 81,8%, 92,5% e 56,5% para as amostras de ração pré-inicial, inicial, engorda e abate, com níveis de contaminação média de 0,143; 0,103; 0,275 e 0,151 ng.g-1, respectivamente. As FB1 e FB2 foram detectadas em 100% das amostras de ração pré-inicial (média de 408,96 e 263,03 ng.g-1) e inicial (média de 481,32 e 151,27 ng.g-1), em 98,0% (média de 475,22 ng.g-1) e 90,2% (média de 194,14 ng.g-1) nas amostras de engorda, e em 100% (média de 337,76 ng.g-1) e 47,82% (média 118,36 ng.g-1) nas amostras de abate. A co-ocorrência de OTA e fumonisinas foi detectada em 71,8% das amostras. Apesar da alta frequência de contaminação de OTA, FB1 e FB2, todas as amostras apresentaram níveis de contaminação abaixo dos limites máximos permitidos pelo Official Journal of the European Union (2006) para aves em geral (20 µg.g-1 de FB1 + FB2) e pela Comissão da Comunidade Europeia (100 µg/Kg de OTA). Agradecimentos: CNPq, CAPES, CNPq/MAPA, PPSUS/Ministério da Saúde, Fundo Paraná/SETI e Fundação Araucária.


Palavras-chave:  Frango de Corte, Fumonisina, Micotoxina, Ocratoxina A, Ração