XXI ALAM
Resumo:1646-1


Poster (Painel)
1646-1Padrões autóctones usados no Controle de Qualidade de Imunobiológicos
Autores:Luciane Martins Medeiros (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Adriana Marques Frazão (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Josiane Machado Vieira Mattoso (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Fernanda Ventura Cruz (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Leila Cristina da Costa Bastos (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Luciane Gomes do Nascimento (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Lygia Maria Paulo da Silva Braga (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Nilson César Pecly Ribeiro (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Paulo Sérgio Gomes dos Santos (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Sílvia Ferreira da Silva (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Cristhiane Moura Falavina dos Reis (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos / FIOTEC - Fundação para o Desenvol. Científico e Tecnológico em Saúde) ; Lorenna Dias Martins Dias Martins (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Deborah Assiny (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Lilia Ribeiro Seródio (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos)

Resumo

Um programa bem elaborado e implementado de monitoramento ambiental confere mais segurança ao processo de envase asséptico, sendo uma exigência internacional. A utilização de meios de cultivo que permitam a recuperação da microbiota nestes ambientes é de fundamental importância e o controle de qualidade destes meios é tradicionalmente realizado com o uso de micro-organismos compendiais. Entretanto, o uso de cepas autóctones isoladas de áreas limpas da produção tem sido preconizado pela OMS. Estas cepas tendem a refletir a microbiota característica de cada unidade industrial. Em Bio-Manguinhos, para a produção de lotes-trabalho de cepas autóctones, foram utilizados os micro-organismos com maior incidência no monitoramento ambiental, em acordo com as Boas Práticas de Fabricação (BPF). Foram extraídos da Bacterioteca de Bio-Manguinhos seis espécimes que foram submetidos à coloração de Gram e à identificação pelo kit comercial BBL Crystal. Todos os micro-organismos foram submetidos à identificação genética, utilizando-se o kit Fast MicroSeq 500 16S rDNA Bacterial Identification. Foram realizados lotes-trabalho para todos os micro-organismos, que, assim como as cepas de referência preconizadas pelas farmacopéias harmonizadas, foram inseridos no teste de promoção de crescimento em meios de cultura utilizados em simulações de envase (media fill) e nos testes de esterilidade bacteriana, a partir de julho de 2010. Esse procedimento atendeu à exigência da Auditoria Externa realizada pela ANVISA/INCQS/VISA-RIO, garantindo nossa conformidade com as normas vigentes. Um destes padrões autóctones foi utilizado na Validação do BactAlert, utilizado para a detecção rápida da contaminação de produtos estéreis. Para todos os padrões autóctones testados foi possível a detecção de crescimento microbiano, sendo que em duas espécies foi observado um crescimento mais lento nos meios de cultura desafiados. Entretanto, este crescimento foi suficiente para a leitura do teste e o número de células viáveis se apresentou na faixa indicada para desafio (10-100 UFC). Deste modo, o preparo de lotes-trabalho a partir de cepas autóctones pertencentes à Bacterioteca de Bio-Manguinhos se mostrou viável e satisfatório, assim como o emprego dos mesmos para determinar a eficácia dos meios de cultivo utilizados no controle de qualidade de vacinas e biofármacos produzidos em Bio-Manguinhos.


Palavras-chave:  cepas autóctones, promoção de crescimento, media fill