XXI ALAM
Resumo:1630-3


Poster (Painel)
1630-3ISOLAMENTO DE FUNGOS ENDOFITICOS DE AMOREIRA (Morus rubra L.)
Autores:Adilson Corrêa da Silva (ESALQ - USP - ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ) ; , Amarilis Thieme Shiroma (ESALQ - USP - ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ) ; Rodolfo Augusto Maniero (ESALQ - USP - ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ) ; Antonio Augusto Domingos Coelho (ESALQ - USP - ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ) ; Vicente Jose Maria Savino (ESALQ - USP - ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ)

Resumo

Originárias da Ásia as amoreiras foram provavelmente introduzidas na Europa por volta do século XVII. No Brasil a amoreira, em especial a negra, cresce bem em toda parte, podendo ser encontrada de forma espontânea em praticamente todas as regiões do país. Entre outras formas de uso é conhecida também como planta medicinal. Sua folha age como analgesico, antibacteriano, antiinflamatorio, podendo desta forma serem utilizadas na medicina alternativa para curar resfriadados, gripes, febres, tosse e dores de garganta. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a microbiologia fungica endofitica para estudos futuros da possibilidade de controle de bactérias patogênicas e também verificar uma possivel ligação entre os microrganismos ali isolados com a planta. Para tanto, folhas de amoreira coletadas no campus da ESALQ – Universidade de São Paulo, em um total de 15 folhas jovens e inteiras, foram levadas ao Laboratório de Genética e Microbiologia de Aves do Departamento de Genética, onde passaram por uma lavagem de ambos lados em água corrente para que fossem eliminados parte dos microrganismos epifiticos; seus limbos foram cortados no tamanho de 3x4 cm e nesse pedaço menor foi feita a assepsia propriamente dita com álcool 70%, hipoclorito de sódio 3% e novamente pelo álcool 70% e por último em água destilada estéril, por períodos de tempos pré-determinados. Os mesmos foram então subdivididos em 20 pedaços de aproximadamente 3mm de tamanho perfazendo um total de 300 peças, as quais foram colocadas sobre meio de cultura solido de BDA (Batata Dextrose Ágar) acrescido em sua fase ainda liquida 1000µl/L do antibiotico tetraciclina , vertidos em placas de Petri e incubados a 28º C. Realizou-se o isolamento dos micélios que apareciam crescidos por um periodo de até 7 dias em tubos de ensaio contendo o mesmo meio de cultura e solidificados inclinadamente até que fosse feita a identificaçãodos mesmos. Observou-se entre os isolados uma maior incidência dOS fungos: Aspergillus, Penicillum e Clamidosporium, sendo que os Penicillium visualizados ainda em placas, após o isolamento, mostraram suas cores diferenciadas nas colônias, após iniciarem suas esporulações para o mesmo meio de cultura usado. Testes preliminares mostraram estes fungos sendo inibidores da bacteria Micrococcus lúteus. Possivelmente estes microrganismos acrescentem poder medicinal a essa planta.


Palavras-chave:  isolamento, fungos, endofiticos, amoreira, Morus rubra