XXI ALAM
Resumo:1618-1


Poster (Painel)
1618-1Gêneros bacterianos identificados através do Monitoramento Ambiental de áreas classificadas para a produção de imunobiológicos
Autores:Luciane Martins Medeiros (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Adriana Marques Frazão (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Josiane Machado Vieira Mattoso (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Fernanda Ventura Cruz (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Leila Cristina da Costa Bastos (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Luciane Gomes do Nascimento (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Lygia Maria Paulo da Silva Braga (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Nilson César Pecly Ribeiro (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Paulo Sérgio Gomes dos Santos (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Silvia Ferreira da Silva (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Cristhiane Moura Falavina dos Reis (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Lorenna Dias Martins (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Deborah Assiny (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) ; Lilia Ribeiro Seródio (BIOMANGUINHOSFIOCRUZ - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos)

Resumo

Dados referentes à microbiota isolada de áreas controladas são escassos, dificultando o aprofundamento nesta questão. O conhecimento da diversidade microbiana das cepas circulantes na unidade de produção promove a racionalização dos sanitizantes utilizados nas diversas áreas, fornece dados para a avaliação da eficácia das medidas de controle de contaminação e auxilia na tomada de decisão quanto à liberação de lotes, assim como permite uma avaliação mais precisa do risco. As áreas de produção de produtos estéreis são classificadas de acordo com o tipo de atividade e o risco associado à etapa do processo, sendo denominadas A, B, C e D. Com exceção da área A, espera-se que exista uma microbiota em cada área monitorada, que deve permanecer sob controle. O objetivo do presente trabalho é identificar todas as bactérias isoladas a partir do monitoramento do ar das áreas B e C, no período de 19 meses (de janeiro de 2011 até julho de 2012). As bactérias utilizadas neste estudo foram selecionadas através do Banco de dados da Bacterioteca de Bio-Manguinhos. Foram utilizados 125 isolados de oito unidades de produção distintas, que foram submetidos à identificação bioquímica através do sistema BBL Crystal (Becton, Dickinson and Co). A maioria dos isolados (82,40%) se apresentou como positiva para a coloração de Gram, sendo os gêneros Staphylococcus e Micrococcus os mais frequentes, com 33 (26,40%) e 43 (34,40%) isolados, respectivamente. Somente uma das unidades estudadas não apresentou nenhum isolado de Staphylococcus spp. Foram identificados 14 gêneros distintos. O gênero Gemella, mesmo apresentando baixa frequência (três isolados, representando 2,40%), foi detectado em três áreas distintas. Nenhuma bactéria associada a doenças foi detectada. Os presentes dados permitiram o conhecimento exato das bactérias isoladas nas oito áreas monitoradas, contribuindo para o mapeamento e avaliação do risco destas.


Palavras-chave:  bactérias, biodiversidade, monitoramento do ar, área classificada B e C