XXI ALAM
Resumo:1606-2


Poster (Painel)
1606-2Riscos microbiológicos envolvindos no preparo de fórmulas lácteas infantis.
Autores:Eliane Paiva (IFRJ - Insttituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro) ; Adriano Cruz (IFRJ - Insttituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro) ; Anderson Sant´ Ana (USP - Universidade de São Paulo) ; Iracema Hora (IFRJ - Insttituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro) ; Carlos Oliveira (USP - Universidade de São Paulo) ; Fabiane Cardoso (UNISUAM - Centro Universitário Augusto Motta) ; Gisele Gonçalves Souza (UNISUAM - Centro Universitário Augusto Motta)

Resumo

Fórmulas infantis à base de leite em pó, prontas para o consumo, provenientes de lactários de unidades pediátricas de seis hospitais da rede privada localizados no Estado do Rio de Janeiro. 152 amostras, sendo 100 amostras oriundas de fórmulas de nutrientes para recém-nascidos lactentes, à base de leite em pó (Grupo 1); e 52 amostras, de fórmulas infantis à base de leite em pó para lactentes e de seguimento para lactentes (Grupo 2). Também foram coletadas amostras da água utilizada pelos lactários no preparo destas formulações e “swabs” das mãos dos manipuladores. As amostras das fórmulas infantis foram submetidas às seguintes análises microbiológicas: pesquisa de Salmonella sp., Estafilococos coagulase positivo e de Coliformes a 45º C; e a contagem de microrganismos aeróbios mesófilos viáveis, Coliformes à 35º C e Bacillus cereus. Embora não recomendada pelas legislações vigentes, também foi realizada a pesquisa de Bolores e Leveduras. Nas amostras dos “swabs” das mãos dos manipuladores foram feitas as pesquisas de bactérias do grupo Coliformes e de Estafilococos coagulase positivo; e nas amostras da água utilizada no preparo das formulações, as pesquisas de bactérias do grupo Coliformes e de Pseudomonas aeruginosa; e a contagem de microrganismos aeróbios mesófilos viáveis. Nas 152 amostras de fórmula infantil analisadas não foi verificada a presença de Bacillus cereus, Coliformes a 45° C e Salmonella sp. Das amostras do Grupo 1 analisadas, 32 (32%) apresentaram contagens de microrganismos aeróbios mesófilos viáveis entre 101 e 2,8 x 104 UFC/mL; e em 23 (44,23%) amostras do Grupo 2 foi verificada contagens entre 0,3 x 102 e 2,8 x 104 UFC/mL. A presença de Coliformes a 35° C foi observada em 16% e em 23,07% das amostras, de Bolores e Leveduras em 33% e 30,76% das amostras e de Estafilococos coagulase positivo em 3% e 9,61% das amostras dos Grupos 1 e 2, respectivamente. Nas amostras dos “swabs” das mãos dos manipuladores foram observadas as presenças de Coliformes a 35° C (9,37%) e de Estafilococos coagulase positivo (5,05%). Com relação ao resultado das amostras da água utilizada no preparo, 5 (5,55%) apresentaram contagens de microrganismos aeróbios mesófilos acima de 500 UFC/mL e 4 (4,44%) se apresentaram positivas para Coliformes a 35° C. Diante dos resultados apresentados das análises microbiológicas das fórmulas lácteas infantis demonstram a presença de alguns alimentos não seguros para serem oferecidos aos lactentes. Tornando-se necessário a adoção de medidas sanitárias e educativas para evitar a contaminação do alimento durante a sua preparação e os possíveis danos à saúde do paciente.


Palavras-chave:  formulas lácteas infantis, qualidade, riscos microbiologicos