XXI ALAM
Resumo:1542-1


Poster (Painel)
1542-1FERMENTAÇÃO DE PENTOSE POR LEVEDURAS ISOLADAS DE AMBIENTE AGROINDUSTRIAL E NATURAL
Autores:Camila de Souza Varize (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ; Nara Gustinelli Bortolazzo (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ; Natália Alexandrino (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ; Stefania Vital (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ; Renata Maria Christofoleti Furlan (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ; Elisangela de Souza Miranda (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ; Elisa de Almeida Lucatti (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ; Luiz Carlos Basso (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz)

Resumo

INTRODUÇÃO: O bagaço de cana-de-açúcar é um resíduo agroindustrial gerado em grandes quantidades, despertando o interesse pela sua conversão em produtos de maior valor agregado. A xilose, integrante da fração hemicelulósica, representa cerca de 30% dos açúcares do bagaço. Neste contexto o presente trabalho busca a obtenção de linhagens de leveduras não Saccharomyces, de ambientes naturais e industriais, para a bioconversão da xilose em xilitol ou etanol, mediante processos fermentativos. MATERIAL E MÉTODOS: Leveduras com capacidade de crescimento em xilose foram isoladas de torta de filtro e bagaço de cana-de-açúcar, de destilarias do Estado de São Paulo, empregando-se o protocolo descrito por Cadete et al. (2009). Tais linhagens, juntamente com outras pertencentes à coleção de leveduras da UFMG, foram avaliadas quanto ao metabolismo em meio de xilose como fonte de carbono (2% de xilose, 1% de extrato de levedura, 1% de peptona e 0,02% de cloranfenicol), a 30oC e 160 rpm. Amostras foram removidas em intervalos pré-estabelecidos para as dosagens de biomassa (DO600nm), consumo de xilose e formações de xilitol e etanol, mediante cromatografia líquida de alta performance. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O isolado 3TII de torta de filtro apresentou uma produção xilitol de 10,1g/L (YP/S = 0,505) em 24 horas, enquanto o isolado de bagaço 3BII se mostrou o maior produtor no período de 48 horas 11,9g/L, com (YP/S = 0,595). As leveduras avaliadas pertencentes a coleção da UFMG apresentaram pouca capacidade de produção de xilitol, porém com as maiores capacidade de produção de etanol, sendo que no período de 24 horas duas destacaram-se como maiores produtoras, HM43.4 com (YP/S = 0,340) e NRRL-Y (YP/S = 0,273). CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou o potencial biotecnológico de linhagens de leveduras não Saccharomyces, de ambientes industriais e naturais, com capacidade de biotransformação de xilose em xilitol ou etanol. APOIO FINANCEIRO: CNPq


Palavras-chave:  Fermentação, Pentose, Xilose, Xilitol, Etanol