XXI ALAM
Resumo:1500-1


Poster (Painel)
1500-1AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DESINFECÇÃO EM SUPERFÍCIES INANIMADAS DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Autores:Catia Rezende (UNIFEV - Centro Universitário de Votuporanga) ; Moniele Storti Marcolino (UNIFEV - Centro Universitário de Votuporanga) ; Ana Paula Bandeira Fucci (UNIFEV - Centro Universitário de Votuporanga) ; Mirian Evangelista de Lima (UNIFEV - Centro Universitário de Votuporanga)

Resumo

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde são um importante problema de saúde pública, que podem ser adquiridas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A contaminação cruzada é uma das vias mais comum de transferência de patógenos, que ocorre principalmente entre o profissional de saúde e o paciente, através das mãos e superfícies inanimadas. A Escherichia coli e o Staphylococcus aureus são importantes bioindicadores, indicando condições higiênico-sanitárias desfavoráveis, uma vez que pertencem a microbiota normal de fezes e secreção nasal, respectivamente. Este trabalho teve como objetivo verificar a qualidade do processo de desinfecção de superfícies inanimadas de UBS no noroeste paulista, através da presença dos bioindicadores. Até o presente momento, 07 UBS foram avaliadas, em horários e dias aleatórios. As coletas foram feitas em triplicatas, abrangendo as seguintes superfícies: maçaneta da sala de curativos, torneiras e bebedouros, mesa do consultório, guichê da recepção. Swabs estéreis umedecidos em meio de transporte Stuart foram friccionados em 20cm 2 das superfícies e transportados em caixa isotérmica para o Laboratório Didático de Análises Clínicas do UNIFEV. Cada amostra foi cultivada em Ágar Sangue e Ágar MacConkey, a 35±1oC por 24 horas, em jarra de microaerofilia e aerobiose, respectivamente. O Staphylococcus aureus foi identificado através da produção de hemolisina, catalase e coagulase. Já, a Escherichia coli através das provas bioquímicas: TSI, citrato, uréase, indol, lisina, ornitina e arginina. Até o presente momento, 6,5% das amostras apresentaram positivas para Staphylococcus aureus e 3,2% para Escherichia coli. As superfícies que apresentaram a presença dos bioindicadores foram: o guichê da recepção, guichê da farmácia e torneira da sala de curativos. Estes resultados corroboram com outros estudos que demonstram que as superfícies inanimadas são importantes fontes de contaminação no ambiente de assistência à saúde, contribuindo com a contaminação cruzada e consequentemente ao aumento de infecção ao paciente que é submetido aos procedimentos neste ambiente. Dentro deste contexto, o poder público, através das políticas públicas de saúde, é responsável pela capacitação dos profissionais da saúde, contribuindo na promoção e prevenção da saúde coletiva.


Palavras-chave:  infecção, desinfecção, superficies, bioindicadores, saúde