XXI ALAM
Resumo:1497-3


Poster (Painel)
1497-3PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTE POR CHROMOBACTERIUM VIOLACEUM ATCC 12472 UTILIZANDO FONTES AGROINDUSTRIAIS ALTERNATIVAS
Autores:Adriana Almeida Antunes (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Patrícia Mendes Souza (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Marta Cristina Freitas Silva (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Marcelo Maranhão Antunes (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Hélvia Waleska Casullo Araújo (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Carlos Alberto Alves Silva (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Clarissa Daisy da Costa Albuquerque (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Nathália Sá Alencar do Amaral Marques (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Galba Maria Campos Takaki (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco)

Resumo

O interesse em surfactantes de origem microbiana tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, devido ao seu potencial de aplicação. Os biossurfactantes têm sido testados em muitas aplicações ambientais e industriais, como na biorremediação, na dispersão de manchas oleosas e na recuperação de petróleo, substituindo os surfactantes químicos. Este trabalho teve como objetivo a produção de biossurfactante por Chromobacterium violaceum ATCC 12472, utilizando resíduo industrial, bem como avaliar a tensão superficial, índice e atividade de emulsificação. Os substratos utilizados foram milhocina, lactose e óleo de milho pós-fritura, utilizados como meio de produção, de acordo com um planejamento fatorial de 23. Os frascos foram mantidos sob agitação 150 rpm, à 30C por 72 horas. A determinação da tensão superficial foi realizada através do líquido metabólico livre de células contendo o biossurfactante e após 72 horas de cultivo foi medido em um tensiômetro automático utilizando o anel de DU NUOY. Para determinação do índice de emulsificação, foram adicionados 1,0 mL de óleo de milho e 2 mL do líquido metabólico livre de células e a mistura agitada por 2 minutos. A estabilidade da emulsão foi determinada após 24 horas e o índice de emulsificação foi calculado dividindo-se a altura da emulsão pela altura total da mistura multiplicando-se por 100. Para a determinação da atividade de emulsificação foram colocados 2,0 mL do líquido metabólico livre de células, adicionado a 2,0 mL do tampão acetato de sódio 0,1M, com 1,0 mL de n-hexadecano e óleo de milho em tubos graduados, e a mistura foi agitada por dois minutos. Após 10 minutos de repouso, as emulsões formadas foram lidas em espectrofotômetro no comprimento de onda a 540 nm. A tensão superficial por C. violaceum ATCC 12472 demonstrou valores entre 28 e 40 mN/m. No entanto, o melhor resultado é observado no ensaio 8 do planejamento fatorial realizado com maior quantidade de milhocina, lactose e óleo de milho pós fritura, reduzindo a tensão de água de 71 mN/m para 28,98 mN/m. Os melhores resultados do índice de emulsificação são observados nos pontos centrais, resultando em 72% e a atividade de emulsificação com valores acima de 6 UAE em todas as condições do planejamento fatorial, ambos utilizando óleo de milho. Os resultados obtidos demonstram o potencial da C. violaceum na produção de biossurfactante.


Palavras-chave:  Chromobacterium violaceum, Fontes alternativas, Biossurfactante