XXI ALAM
Resumo:1490-1


Poster (Painel)
1490-1PERFIL DE RESISTÊNCIA DE BACTÉRIAS DO GÊNERO Acinetobacter AOS ANTIMICROBIANOS CARBAPENÊMICOS ISOLADAS DE PACIENTES COM INFECÇÃO RESPIRATÓRIA DO CTI DE UM HOSPITAL NO SUL DA BAHIA
Autores:Flamélia Carla Silva Oliveira (HCMF - Laboratório de Microbiologia/Hospital Calixto Midlej Filho) ; Danyelle Alves Martins Assis (HCMF - Laboratório de Microbiologia/Hospital Calixto Midlej Filho) ; Spencer Silva Santos (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Galileu Barbosa Costa (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Maria Helena dos Santos Batista Borges (HCMF - Centro de Terapia Intensiva/Hospital Calixto Midlej Filho) ; Patrícia Couto Macêdo (HCMF - Centro de Terapia Intensiva/Hospital Calixto Midlej Filho) ; Clóvis Nunes de Aquino Júnior (HCMF - Centro de Terapia Intensiva/Hospital Calixto Midlej Filho)

Resumo

As bactérias do gênero Acinetobacter geralmente são consideradas não-patogênicas em indivíduos saudáveis. Entretanto, algumas espécies vêm ganhando importância nos últimos anos devido a uma maior participação em infecções graves, principalmente em Centros de Terapia Intensiva (CTIs), além de sua selecionada resistência aos antimicrobianos. A produção de β-lactamases e alteração de proteínas da membrana externa são exemplos de mecanismos de resistência, principalmente associados ao imipenem e ao meropenem. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resistência de bactérias do gênero Acinetobacter aos antimicrobianos carbapenêmicos, isoladas de pacientes com infecção respiratória do CTI de um hospital da região sul da Bahia. Os micro-organismos foram isolados em meios de cultura seletivos, identificados por provas bioquímicas e submetidos ao teste de susceptibilidade aos antimicrobianos pelo método de difusão de discos em Ágar Mueller-Hinton. Durante o período de junho de 2011 a junho de 2012, um total de 31 pacientes foram diagnosticados com infecção por Acinetobacter sp. A resistência foi observada entre os carbapenêmicos imipenem (64,5%) e meropenem (58,1%), e entre outros antimicrobianos como aztreonam (80,6%), cefepime (83,8%), ceftazidima 70,9% e ciprofloxacina (80,6%). Além disso, foi verificado que os micro-organismos isolados eram mais sensíveis a polimixina (96,8%) e a amicacina (83,8%). Vale salientar que os pacientes diagnosticados estavam expostos a alguns fatores de risco para infecção, como intubação traqueal, ventilação mecânica ou cateteres intravasculares. O elevado número de amostras de Acinetobacter sp encontradas que apresentam resistência é preocupante, uma vez que a há chances de disseminação dessa característica para outras bactérias. Logo, é de grande importância a instalação de programas terapêuticos eficientes, levando em consideração as circunstâncias apresentadas e diminuindo, dessa forma, os riscos de dispersão de bactérias resistentes no ambiente hospitalar.


Palavras-chave:  Acinetobacter, carbapenemases, resistência, infecção hospitalar