XXI ALAM
Resumo:1478-1


Poster (Painel)
1478-1Avaliação cromatográfica da degradação do 2,4-D pela bactéria MG07
Autores:Andressa Sbano da Silva (UEZO - Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) ; Barbara Alvarenga Peckle (UEZO - Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) ; Andrew Macrae (UEZO - Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) ; Ida Carolina Neves Direito (UEZO - Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste)

Resumo

Herbicida é um produto amplamente empregado por agricultores no controle de plantas daninhas. Um dos herbicidas mais utilizados em lavouras brasileiras é o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), sendo seletivo no controle de plantas daninhas de folhas largas (eudicotiledôneas) em culturas como milho e cana de açúcar. A utilização inadequada deste herbicida pode acarretar sérios danos ao meio ambiente e aos seres vivos. Uma técnica alternativa para minimizar a contaminação de herbicidas no ambiente é a biorremediação, que faz uso da degradação realizada por microrganismos. Estudos preliminares deram origem a uma coleção de culturas de bactérias isoladas de solos agrícolas capazes de utilizar o 2,4-D como única fonte de carbono. Dentre elas destaca-se MG07, do grupo gram-positivo com alto GC. Este isolado é oriundo de um solo agrícola com histórico de aplicação de 2,4-D. O objetivo deste trabalho foi observar a degradação do 2,4-D realizada por MG07, buscando identificar os subprodutos gerados a partir deste processo. O isolado MG07 foi inoculado em meio mínimo tendo como única fonte de carbono o 2,4-D. Foram realizadas coletas aos 4, 7, 14, 21 e 28 dias após a inoculação no experimento. As amostras foram analisadas por cromatografia líquida. Foram construídas curvas de calibração para o 2,4-D e os subprodutos 4-Clorofenol; 2,4-Diclorofenol; 2-Clorofenol; 2-Metilfenol e 4-Cloro-2-Metilfenol. Os resultados mostraram o surgimento de um subproduto com característica mais polar que o 2,4-D após 4 dias de inoculação do experimento. Análises do espectro do pico não mostraram semelhança com os subprodutos utilizados em nossas condições experimentais. Estes dados confirmam a capacidade de biotransformação do isolado e sugerem que a rota de degradação utilizada é diferente da descrita na estirpe modelo Ralstonia eutropha JMP 134.


Palavras-chave:  Biodegradação, Biorremediação, Cromatografia liquida de alta eficiência, Herbicida ácido 2,4-diclorofenoxiacético