XXI ALAM
Resumo:1457-1


Poster (Painel)
1457-1Frequência de Streptococcus agalactiae em pacientes atendidos no Hospital Universitário de Londrina no período de 2009 a 2010
Autores:Eliane Otaguiri (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Miriam Tiemi Kashiwabara (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Nicole Stadtlober (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Marsileni Pelisson (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Ana Paula Dier Pereira (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Gerusa Luciana Magalhães (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Fabio Leandro Santos Fenner (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Floristher Elaine Carrara Marroni (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Rgina Mariuza Borsatto Quesada (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Lucy Megumi Yamauchi Lioni (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Eliana Carolina Vespero (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Sueli Fumie Yamada Ogatta (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Marcia Regina Eches Perugini (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo

Embora possa fazer parte da microbiota humana normal, Streptococcus agalactiae ou Estreptococcus do grupo B de Lancefield (EGB) pode causar doenças invasivas como meningite e sepsis em recém-nascidos, além de doenças em mulheres adultas, gestantes ou não, idosos e pacientes imunocomprometidos. Assim com o objetivo de avaliar características epidemiológicas de pacientes portadores de EGB no Hospital Universitário de Londrina - PR (HU-UEL) foi realizado um estudo da frequência de EGB em culturas de pacientes atendidos no HU entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010. Foram incluídas no estudo 508 culturas positivas para EGB e destas, 429 (84,45%) foram isolados de pacientes do gênero feminino com média de idade de 34,3 anos. Dos 79 pacientes do gênero masculino a média de idade foi de 42,3 anos. A maioria das amostras foi obtida de urina (69,5%) e swab retal/vaginal (24%), provenientes principalmente de atendimento em Ambulatório (72,04%), Pronto Socorro (18,7%), Maternidade (1,96%), Unidade Masculina (1,18%), Enfermaria Feminina (0,98%), Unidade Feminina (0,98%), UTI Neonatal (0,98%). No período estudado, 11 recém-nascidos adquiriram EGB, sendo que em cinco casos foi observado bacteremia. Os isolados mostraram-se sensíveis à penicilina, ampicilina, linezolida e vancomicina. No entanto, durante o período estudado foi observado que 6,1% e 7,2% dos isolado apresentaram resistência a clindamicina e eritromicina, respectivamente. A elevada frequência em mulheres em atendimento ambulatorial reforça a necessidade de investigação de EGB como medida de prevenção durante a gestação para se evitar a transmissão vertical ao recém-nascido, já que a colonização materna é reconhecida como o fator de risco mais importante para a infecção neonatal por EGB. A resistência aos antimicrobianos macrolídeos e lincosamidas foi menor que a observada em países desenvolvidos porém, por serem medicamentos recomendados para pacientes com casos de alergia e choque anafilático por penicilinas, enfatiza-se a necessidade de estudos epidemiológicos contínuos de resistência frente a estes antimicrobianos.


Palavras-chave:  epidemiologia, frequência, Streptococcus agalactiae