XXI ALAM
Resumo:1446-2


Poster (Painel)
1446-2AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DA ASSOCIAÇÃO DE ANFOTERICINA B EM COM DUAS BASES DE SCHIFF CONTRA Cryptococcus spp.
Autores:Thais Furtado Ferreira Magalhães (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Angelo de Fátima (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Cleide Viviane Buzanello Martins (UNIOESTE - Universidade Oeste do Paraná) ; Danielle Letícia Silva (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Luciano José Nogueira (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Maria Aparecida Resende-stoianoff (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

Resumo

A frequência de infecções fúngicas sistêmicas graves tem aumentado nas últimas décadas, e este fato está associado ao uso de agentes imunossupressores, à quimioterapia e à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Dificuldades no tratamento das infecções sistêmicas causadas por fungos levaram à tentativa do uso da terapia por combinação entre diferentes drogas antifúngicas. As razões mais comuns por trás dos estudos focados em terapia de combinação são baseados em (i)mecanismos de ação, combinando agentes com alvos complementares dentro da célula fúngica, (ii)espectro de ação e (iii) a estabilidade e as características farmacocinéticas/farmacodinâmicas. Esta estratégia é muito utilizada no tratamento da meningite criptococócica onde a anfotericina B é usada em associação com 5-flucitosina ou fluconazol. As Bases de Schiff têm diversas aplicações na indústria e vários estudos já comprovaram seu potencial antifúngico, inclusive contra Cryptococcus spp. Neste estudo foi avaliada a capacidade da ação da anfotericina B associada a duas Bases de Schiff (1 e 2) contra doze amostras de Cryptococcus gattii e doze de C. neoformans. Para tanto, foi utilizada a metodologia do tabuleiro de xadrez e a combinação entre anfotericina B e o fluconazol foi utilizada como controle positivo. A combinação do composto 1 com anfotericina B exibiu sinergismo apenas para 8,3% dos isolados de C. gattii e C. neoformans, sendo o restante dividido em adição e indiferença. O composto 2, combinado com o antifúngico, apresentou sinergismo somente para 8,3% das amostras de C. gattii, sendo que esse comportamento não foi observado para a espécie C. neoformans. A combinação entre anfotericina B e fluconazol foi, em sua maioria, indiferente para as duas espécies e não se observou a ocorrência de sinergismo. Antagonismo não foi observado em nenhuma das combinações testadas. Diversos estudos realizados in vitro demonstraram a ocorrência de associação aditiva ou indiferente, mas não antagônicas, entre fluconazol e anfotericina B. A avaliação in vivo da combinação entre as bases de Schiff 1 e 2 e a anfotericina B deve ser considerada, uma vez que a combinação dessas drogas se mostrou efetiva in vitro contra os agentes da criptococose. Palavras chave: Anfotericina B, Base de Schiff, Cryptococcus gattii, Cryptococcus neoformans Apoio financeiro: CNPq, FAPEMIG, CAPES


Palavras-chave:  Anfotericina B, Base de Schiff, Cryptococcus gattii, Cryptococcus neoformans