XXI ALAM
Resumo:1365-1


Poster (Painel)
1365-1ESTUDOS DE ATIVIDADE BIOLÓGICA DE EXTRATOS VEGETAIS FRENTE AO Mycobacterium tuberculosis
Autores:Sheylla Weil Ramos Marques Dantas (FURG - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE) ; Fabiana de Souza Figueiredo (UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Gilda Guimarães Leitão (UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Raphael Salles Ferreira Silva (IFRJ - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RJ) ; Andrea Von Groll (FURG - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE) ; Pedro Eduardo Almeida da Silva (FURG - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE)

Resumo

A tuberculose (TB) continua a ser um grave problema de saúde pública. É a segunda causa de mortes por doenças infecciosas no mundo, sendo responsável por aproximadamente um milhão de óbitos por ano. As principais dificuldades no combate a essa doença são a coinfecção com HIV, a longa duração do tratamento e o aumento no número de casos de TB com cepas resistentes aos antimicrobianos. Assim sendo, a necessidade de novos fármacos disponíveis para o tratamento da TB torna a pesquisa de novos compostos uma prioridade nos programas de controle da doença. Neste estudo foi avaliada a atividade antimicobacteriana de 16 frações obtidas por cromatografia contracorrente do extrato diclorometânico das folhas de Tetradenia riparia, arbusto da família Lamiaceae, frente ao M. tuberculosis, através do método de microdiluição Resazurin microtiter assay. As frações foram testadas na concentração inicial de 200 μg⁄mL frente a três cepas de M. tuberculosis, sendo uma sensível (H37Rv), uma monoresistente a isoniazida (INHr) e outra monoresistente a rifampicina (RMPr). Como todas as frações foram ativas na concentração de 200 μg⁄mL, tiveram sua concentração mínima inibitória (CMI) determinada. Para a cepa H37Rv, das 16 frações testadas, quatro mostraram atividade a 200 μg⁄mL, dez mostraram atividade na concentração de 100 μg⁄mL, uma mostrou atividade a 50 μg⁄mL e apenas uma não apresentou atividade na maior concentração testada. Para a cepa INHr, três frações foram ativas a 200 μg⁄mL, quatro foram ativas a 100 μg⁄mL, oito tiveram atividade a 50 μg⁄mL e uma teve uma CMI de 25 μg⁄mL. Na atividade frente à cepa RMPr, apenas três foram ativas na concentração mais alta testada (200 μg⁄mL), cinco frações foram ativas a 100 μg⁄mL, quatro a 50 μg⁄mL e outras quatro a 25 μg⁄mL. Estes resultados indicam que extratos vegetais podem ser uma fonte potencial na busca por metabólitos bioativos, reforçando a necessidade de mais estudos para o isolamento dos princípios ativos envolvidos na atividade antimicrobiana.


Palavras-chave:  Atividade antimicobacteriana, Frações vegetais, Produtos naturais, Tuberculose