XXI ALAM
Resumo:1357-2


Poster (Painel)
1357-2Intensidade de micorrização, em solos coletados de fragmentos florestais da transição bioma Cerrado e Mata Atlântica como diagnóstico da qualidade e da recuperação ambiental.
Autores:Juliana Leite Ribeiro (UFSJ - Universidade Federal de São João Del Rei / EMBRAPA - Embrapa Milho e Sorgo) ; Gabriela Murta dos Santos (UFSJ - Universidade Federal de São João Del Rei / EMBRAPA - Embrapa Milho e Sorgo) ; Karine Silva de Carvalho (UNIFEEM - Fundação monsenhor messias / EMBRAPA - Embrapa Milho e Sorgo) ; João Herbert Moreira Viana (EMBRAPA - Embrapa Milho e Sorgo) ; Juliano de Carvalho Cury (UFSJ - Universidade Federal de São João Del Rei) ; Thomaz Correa E Castro da Costa (EMBRAPA - Embrapa Milho e Sorgo) ; Francisco Adriano de Souza (EMBRAPA - Embrapa Milho e Sorgo)

Resumo

Intensidade de micorrização em solos coletados de fragmentos florestais da transição biomas Cerrado e Mata Atlântica como diagnóstico da qualidade e da recuperação ambiental Esse trabalho faz parte do projeto “Parâmetros da fragmentação florestal como subsídio para qualidade ambiental e recuperação de ambientes degradados”. Neste são monitorados a diversidade da vegetação, o clima, a geomorfologia e os solos. A qualidade microbiológica dessas áreas pode ser fundamental para a vitalidade desses fragmentos. Dentre esses subsídios, podem ser citados os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) que mantêm uma relação simbiótica mutualística com raízes de plantas, e permitem um melhor potencial competitivo. A maioria das plantas tropicais beneficia-se da simbiose com FMA, demonstrando o grau de importância dessa associação para manutenção e preservação desses ambientes. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de uso e da determinação da intensidade de micorrização (IM) como indicador da qualidade do sistema. O estudo avaliou nove Áreas de Preservação Permanente (APP) (F1/1, F1/2, F2, F3, F4, F5/2, F6, F7, F8), localizados na Fazenda da Embrapa Milho e Sorgo. Cada APP apresentava uma particularidade em relação ao tipo de solo, relevo, florística, dentre outros aspectos. Foram coletadas, em cada APP, amostras no horizonte A nas profundidades de 0 a 0,05 e 0,05 a 0,10 m. As amostras de terra foram diluídas em areia autoclavada na proporção 1:1 (v/v) e semeadas com milho. A IM das amostras foi avaliada pela taxa de colonização radicular ao longo de três épocas de coleta (7, 14 e 21 dias após germinação). A taxa de colonização (TC) sofreu variação de acordo com a profundidade; em algumas APP (F1/2, F3, F4, F5/2, F6, F7, F8/1) observou-se decréscimo da TC nas amostras subsuperficiais. Já nas áreas F2 e F8/2 houve efeito contrário. A IM seguiu a mesma tendência de decréscimo com a profundidade e diferença entre os fragmentos. Os dados serão integrados com características químicas e físicas para identificar padrões entre os fragmentos. A avaliação de parâmetros que contribuem com o aumento da resiliência das APP é fundamental para garantir a estabilidade e o funcionamento destes ecossistemas. Áreas com maior IM possivelmente favorecerão melhor micorrização das plântulas da floresta. Agradecimentos: Ao CNPq pelo apoio financeiro projeto no 561864/2010-1.


Palavras-chave:  micorrização, fragmento florestal, simbiose, mutualismo