XXI ALAM
Resumo:1338-2


Poster (Painel)
1338-2RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA EM SALMONELLA SER. ENTERITIDIS, S. SER. HEIDELBERG E S. SER.TYPHIMURIUM ISOLADAS DA CADEIA ALIMENTAR
Autores:Rafaelle da Silva Motta (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Márcia de Lima Festivo (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Gutierre de Andrade Silva (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Maiara dos Santos de Araujo (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Bruno Rocha Pribul (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; André Felipe das Mercês Santos (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Luisa Lima Festivo Iasbik (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Norma dos Santos Lázaro (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Eliane Moura Falavina dos Reis (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz) ; Dalia dos Prazeres Rodrigues (IOC/ FIOCRUZ - Intituto Oswaldo Cruz)

Resumo

A salmonelose é uma zoonose e seu controle é um trabalho árduo, tendo em vista a disseminação através da cadeia alimentar representando risco à saúde humana e animal. Soma-se neste contexto, o perfil atual de resistência aos antimicrobianos, detectado em diferentes cepas os quais possuem facilidade de captação e inserção de genes e integrons no ambiente onde se apresentam e que representam uma condição de risco. Na presente, os sorovares S.Enteritidis, S.Heidelberg e S.Typhimurium foram avaliados quanto aos padrões de suscetibilidade aos antimicrobianos visando o reconhecimento quanto a sua relevância em nosso meio. Foram selecionadas, a partir do banco de dados do LRNEB, 1041 cepas isoladas de diferentes fontes, no período agosto/2010 a junho/2012. A amostragem foi submetida ao teste de susceptibilidade aos antimicrobianos através da difusão por discos (CLSI, 2010 a 2012) e automação (VITEK 2), utilizando-se 12 fármacos das classes: betalactâmicos; fenicóis; tetraciclinas; quinolonas; aminoglicosídeos; carbapenemas; antifolatos e nitrofuranos. A avaliação da susceptibilidade revelou resistência em S.Typhimurium, S.Heidelberg e S.Enteritidis, (62,7%, 87,5% e 93,4%) a ≥1 antimicrobianos em 2010; 68,8%, 68,2%, 83,5% em 2011 e 68,2%, 61,5% e 97,7% em 2012, respectivamente. Quanto a resistência às drogas proscritas (cloranfenicol, tetraciclina e nitrofurantoína), os resultados obtidos apontaram no período 11,5%, 29,2% e 40,2% respectivamente, os quais representam em face as portarias de proibição (1998 e 2003) reduções irrisórias. Considerando drogas de ultima geração, relevantes na terapêutica da salmonelose, aponta-se a ocorrência no computo geral de 5,4% para cefalosporinas de 3ª geração e 1,9% as fluoroquinolonas, que representam uma situação preocupante em face ao emprego das cefalosporinas no tratamento da salmonelose em crianças e a utilização das fluoroquinolonas em infecções de adultos. No computo geral, estes resultados representam um efeito colateral do uso desordenado de algumas drogas, os quais corroboram com a adaptabilidade e evolução bacteriana, resultando em sua emergência e facilidade de disseminação.


Palavras-chave:  Salmonella, Resistência Antimicrobiana, Cadeia alimentar, Perfil de resistência, Susceptibilidade