XXI ALAM
Resumo:1312-3


Poster (Painel)
1312-3Comparação e Produção Enzimática por Aspergillus flavus Utilizando Derivados do Petróleo
Autores:Diana Duarte de Lira E Silva (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Erik Jonne de Melo (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Flávia Virgínia Ferreira de Arruda (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Maira Judith Azevedo Callou (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Nelânia Maria de Queiroz Baptista (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Pérsio Alexandre da Silva (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Rosilma de Oliveira Araujo (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Norma Buarque de Gusmão (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)

Resumo

As enzimas aceleram a transformação de um substrato em outro produto, favorecendo sua utilização em processos biotecnológicos. As do complexo enzimático degradadoras de lignina, possuem a capacidade de degradar poluentes orgânicos visto que agem hidrolisando polissacarídeos da parede celular e a lignina de materiais celulolíticos, podendo oxidar compostos fenólicos relacionados à lignina. Esta é uma característica importante para utilização de fungos lignolíticos em tratamentos de biorremediação, no qual se utiliza micro-organismos para recuperar o meio ambiente contaminado por petróleo e seus derivados. Temos como objetivo comparar o perfil da produção de enzimas do grupo lignolítico quando utilizado diferentes óleos combustíveis derivado de petróleo como substrato. Neste trabalho foi analisada a produção das enzimas lignina peroxidase (LiP), manganês peroxidase (MnP) e lacase pelo fungo filamentoso Aspergillus flavus utilizando como substratos os derivados de petróleo: óleo diesel e MF380 (combustível marinho), nas concentrações de 3% e 5, como uma alternativa para o tratamento do meio ambiente. Foi observado que a linhagem estudada (Aspergillus flavus) obteve melhor rendimento de Manganês peroxidase e lignina peroxidase quando utilizando o óleo diesel como substrato e a melhor atividade enzimática quanto à produção de lacase quando utilizando o MF380 como substrato. A maior atividade enzimática detectada para manganês peroxidase, mostrando um valor de 7668 UL-1 utilizando óleo diesel já com o MF-380 o valor máximo foi de 5554 UL-1 utilizando a concentração de 3%. Também foi observada a melhor atividade enzimática quanto à produção de lacase utilizando o MF380 como substrato, produzindo 1250 UL-1 a 5% de MF380 e apenas 720 UL-1 a 5% de óleo diesel. Quanto à produção de lignina peroxidase, foi observado o melhor nível quando testado o óleo diesel, 96 UL-1 a 3% enquanto que para MF380 foram 16 UL-1 a 3% do poluente. Com base nos resultados apresentados no presente trabalho o Aspergillus flavus foi capaz de produzir enzimas do grupo lignolíticos, utilizando tanto o óleo diesel como o MF380 como substrato. Desta forma, o mesmo pode ser usado em técnicas de tratamento para ambientes com impacto ambiental causado por óleos combustíveis.


Palavras-chave:  Degradação, Enzima, Hidrocarbonetos