XXI ALAM
Resumo:1312-2


Poster (Painel)
1312-2DEGRADAÇÃO DE ÓLEO DIESEL POR UMA LINHAGEM DE ASPERGILLUS sp.
Autores:Flávia Virgínia Ferreira de Arruda (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Pérsio Alexandre Silva (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Maira Judith Azevedo Callou (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Nelânia Maria de Queiroz Baptista (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Erik Jonne de Melo (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Rosilma Oliveira de Araújo (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Diana Duarte Lira E Silva (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Norma Buarque de Gusmão (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Galba Maria de Campos-takaki (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)

Resumo

O óleo diesel é o combustível mais usado no Brasil, tornando-o assim muito comercializado. O Complexo Portuário de Suape –PE terá a primeira refinaria de petróleo inteiramente construída com tecnologia nacional, porém com essa tecnologia alguns acidentes podem acontecer ocasionando danos incalculáveis aos ecossistemas pois as refinarias geram uma grande quantidade de derivados indesejáveis que poluem o meio ambiente sendo os principais poluidores do solo e de água. As fontes desse produto são provenientes principalmente dos fundos de tanques-reservatórios dos navios petroleiros e das unidades de tratamento. No Brasil, as regiões costeiras são as mais susceptíveis ao derramamento de petróleo e seus derivados uma vez que é nessa região onde ocorrem as operações realizadas nos portos. Visando uma metodologia que possa remediar esses danos causados ao meio ambiente esse trabalho tem como objetivo verificar a degradação de óleo diesel pelo fungo filamentoso Aspergillus sp. isolado da água do mar coletada no Complexo Portuário de Suape-PE . A degradação foi avaliada utilizando-se concentrações de 1%, 3% e 5% da fonte oleosa, o óleo diesel, como única fonte de carbono e a amostra do fungo, Aspergillus sp. O ensaio foi realizado em frascos de Erlenmeyer (250mL) contendo o meio mineral Bushnell Haas - BH, a fonte oleosa e o micro-organismo, o material foi mantido a uma temperatura de 30°C sob condições estáticas. Todo o experimento foi realizado em triplicata. O micro-organismo testado, Aspergillus sp. destacou-se na concentração de 5% quando atingiu 100% de degradação para o Nonano, um dos picos do composto oleosos. A menor degradação para a mesma concentração foi de 54,16% para o Tridecano. Para as concentrações de 1% e 3% as degradações ficaram com média, igual ou superior a 60%. O micro-organismo testado apresenta um potencial tecnológico tornando-se uma alternativa importante para uso nos processos de descontaminação ambiental frente ao óleo diesel.


Palavras-chave:  Aspergillus, Biodegradação, Óleo diesel