XXI ALAM
Resumo:1286-2


Poster (Painel)
1286-2DETERMINAÇÃO IN VITRO DO SINERGISMO ENTRE EUPOMATENÓIDE-5 E ETAMBUTOL, ISONIAZIDA OU RIFAMPICINA CONTRA Mycobacterium tuberculosis
Autores:Mariana Aparecida Lopes (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Aline Lemes Castilho (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Flaviane Granero Maltempe (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Vanessa Pietrowski Baldin (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Katiany Rizzieri Ferracioli-caleffi (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Rosi Zanoni da Silva (UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa) ; Diógenes Aparício Garcia Cortez (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Rosilene Fressatti Cardoso (UEM - Universidade Estadual de Maringá)

Resumo

No ano de 2010, ocorreram aproximadamente 8,8 milhões de casos novos de tuberculose (TB) e 1,4 milhões de mortes em todo o mundo. Apesar dos fármacos disponíveis serem eficazes, o tempo de tratamento é muito longo e muitas vezes devido a alta toxicidade, levam o paciente ao abandono do tratamento. Neste sentido, surge a necessidade da descoberta de novos fármacos e associações entre os mesmos para o tratamento da TB. O eupomatenóide-5, uma substância isolada das folhas de Piper solmsianum possui ação contra M. tuberculosis descrita na literatura. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade sinérgica in vitro da substância isolada eupomatenóide-5 em combinação com isoniazida, etambutol e rifampicina, que são drogas já utilizadas no tratamento da TB. Foram utilizados neste trabalho a cepa de referência M. tuberculosis H37Rv ATCC 27294 e dez isolados clínicos previamente caracterizados como sensíveis a isoniazida, provenientes da micobacterioteca do Laboratório de Bacteriologia Clínica/UEM. A atividade anti-M. tuberculosis das associações foi testada pelo método de checkerboard. Para análise do sinergismo foi utilizado o Índice da Fração Inibitória (IFI). Os efeitos das combinações dos agentes anti-Mycobacterium tuberculosis foram classificados como sinergismo quando IFI ≤ 0,5. Foi observado sinergismo do eupomatenóide-5 com etambutol em sete (70%) isolados clínicos e efeito aditivo/indiferente em 3 isolados clínicos (30%). Em cinco isolados (50%) foi observado sinergismo entre o eupomatenóide-5 e rifampicina. Resultado sinérgico foi encontrado para as combinações eupomatenóide e etambutol e eupomatenóide e rifampicina para a cepa de referência M. tuberculosis H37Rv. Já resultados aditivos/indiferentes foram observados para a combinação eupomatenóide e isoniazida para a cepa de referência M. tuberculosis H37Rv e para os isolados clínicos de M. tuberculosis sensíveis a isoniazida. Nossos resultados indicam que o eupomatenóide-5 interage sinergicamente com etambutol e rifampicina e, que novos estudos são necessários para avaliar estas associações como uma opção para o tratamento da TB.


Palavras-chave:  Eupomatenóide-5, Sinergismo, Tuberculose