XXI ALAM
Resumo:1183-1


Poster (Painel)
1183-1SUSCETIBILIDADE ANTIFÚNGICA E GENOTIPAGEM DE Cryptococcus ISOLADOS DE HEMOCULTIVOS EM HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO DE CAMPO GRANDE-MS, BRASIL
Autores:Rosianne Assis de Sousa Tsujisaki (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Marilene Rodrigues Chang (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Débora de Souza Olartechea de Alencar (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Fernanda Luiza Espinosa Spositto (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Maína de Oliveira Nunes (UFMS/HU - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Hosp. Univer.) ; Gláucia Moreira Espíndola Lima (UFMS/HU - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Hosp. Univer.) ; Anamaria Mello Miranda Paniago (UFMS/HU - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Hosp. Univer.)

Resumo

A epidemiologia da criptococose tem sido amplamente descrita. Estudos focados em criptococcemia têm sido pouco relatados. O encontro de Cryptococcus no sangue do paciente normalmente está associado a um pior prognóstico, com elevada taxa de morbiletalidade. O diagnóstico precoce e a introdução da terapia antifúngica adequada são cruciais na evolução clínica do paciente. Objetivou-se neste estudo identificar as espécies, o tipo molecular e a suscetibilidade antifúngica de Cryptococcus responsáveis por criptococcemia em pacientes atendidos em um hospital público terciário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os microrganismos foram isolados de setembro de 2010 a abril de 2012 e identificados por meio de técnicas convencionais (ágar niger e meio de canavanina-glicina-azul de bromotimol) e sistema automatizado Vitek 2 (bioMérieux, França). A suscetibilidade antifúngica foi determinada pelo método de microdiluição em caldo padronizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (M27-A3) com os antifúngicos fluconazol, itraconazol, voriconazol e anfotericina B. A tipagem molecular foi realizada pelo método PCR-Restriction Fragment Length Polymorphism - URA5. No período proposto foram diagnosticados 12 episódios de criptococcemia em 11 pacientes. Em oito pacientes o fungo foi isolado somente em hemocultura. Oito (72,7%) pacientes eram HIV positivos. Quanto à etiologia, 100% eram C. neoformans, sorotipo A, genótipo VNI. A variação da concentração inibitória mínima aos antifúngicos testados foi de 0,5-4μg⁄mL para fluconazol, 0,03-0,125μg⁄mL para itraconazol, 0,015-0,03μg⁄mL para voriconazol e 0,25-0,5μg⁄mL para anfotericina B. Nenhuma resistência in vitro foi observada. Os resultados obtidos corroboram com dados da literatura que descrevem C. neoformans, genótipo VNI como o mais comumente encontrado em todo o mundo, causando doença principalmente em pacientes imunossuprimidos.


Palavras-chave:  Criptococose, Cryptococcus, Fungemia