XXI ALAM
Resumo:1172-1


Poster (Painel)
1172-1SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS AQUÁTICAS PROVENIENTES DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE SUAPE-PE
Autores:Elizabeth Fernanda de Oliveira Borba (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; José Eduardo de Oliveira Ribeiro (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Jéssica Rodrigues da Silva (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Rosilma de Oliveira Araújo (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Norma Buarque Gusmão (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Kesia Xisto da Fonseca Ribeiro (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

Introdução: As bactérias encontram-se amplamente distribuídas nos ambientes aquáticos de várias partes do mundo. A qualidade da água das praias necessita ser monitorada regularmente, de modo a se certificar que a mesma é própria para os banhistas. Vários parâmetros são necessários analisar nessas águas, incluindo os parâmetros microbiológicos. Alguns patógenos podem ser transmitidos ao homem através da água do mar e estes podem apresentar estruturas capazes de aumentar a patogênese e a resistência aos tratamentos antimicrobianos. A avaliação da sensibilidade microbiana é uma das principais e mais importantes análises. Métodos: Foram utilizados 6 isolados bacterianos, provenientes do Complexo Portuário de Suape-PE, classificados como da família Enterobacteriacea classificados como: Enterobacter dissolvens (3), Enterobacter asburiae (1), Serratia rubidea (1) e Serratia marcescens (1). A susceptibilidade antimicrobiana foi realizada pela técnica de disco difusão. Foram utilizadas culturas com 24 horas de incubação para se obter um inóculo bacteriano com uma turbidez equivalente ao tubo 0,5 da escala de MacFarland, o qual foi semeado em placas de Petri contendo meio ágar Mueller – Hinton. Discos de diferentes classes de antimicrobianos foram depositados na superfície do meio semeado com os isolados ambientais. A interpretação da susceptibilidade se baseia na medida do halo de inibição do crescimento bacteriano formado ao redor dos discos após incubação a 35ºC por 18h a 24h. Resultados: As enterobactérias isoladas apresentaram resistência aos antibióticos ampicilina (50%), Cefalotina (50%), amoxicilina/acido clavulânico (66,66), cefoxitina (50%), ceftriaxona (16,6%) e a tetraciclina (16.6%). Serratia marcescens foi a bactéria que apresentou resistência a um maior número de classes de antibióticos, sendo considerada multirresistente. Conclusão: Com exceção de uma linhagem de Enterobacter dissolvens todos os isolados foram resistentes a pelo menos um dos antibióticos testados, sendo os β lactâmicos a classe dos antibióticos que os micro-organismos analisados foram mais resistentes.


Palavras-chave:  Teste de Atividade, Enterobacteriacea, Bactérias aquáticas, ß lactâmicos