XXI ALAM
Resumo:1151-1


Poster (Painel)
1151-1DEGRADAÇÃO DA FRAÇÃO ALIFÁTICA DO COMBUSTIVEL MARINHO MF-380 POR Bacillus sp. ISOLADO DA ÁGUA DO MAR DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE SUAPE-PE
Autores:Erik Jonne Vieira de Melo (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Flávia Virgínia Ferreira de Arruda (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Maira Judith Azevedo Callou (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Nelânia Maria de Queiroz Baptista (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Persio Alexandre da Silva (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Rosilma de Oliveira Araujo (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Kêsia Xisto da Fonseca Ribeiro de Sena (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Norma Buarque de Gusmão (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Galba Maria de Campos Takaki (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

O óleo combustível marinho MF-380 é um derivado do petróleo com um grande número de hidrocarbonetos complexos. Este combustível é amplamente comercializado nos portos em toda a costa brasileira, no abastecimento de embarcações. Sua manipulação é um risco ao meio ambiente, por isso a importância do desenvolvimento de tecnologia bioremediadoras. O objetivo deste trabalho é a avaliação da potencialidade de degradação da fração enzimática do MF-380 pela bactéria do gênero Bacillus sp., assim como a produção de enzimas. A linhagem de bactéria utilizada nos ensaios foi isolada da água do mar e previamente selecionada com potencialidade de degradar hidrocarbonetos, a bactéria foi identificada como gênero Bacillus sp.. Foi realizado uma aclimatação da linhagem em frascos de Erlenmeyer-250 mL, contendo meio mineral Bushnnell Hass, um inoculo de dois discos de gelose (ø=6mm) com crescimento bacteriano e acrescido concentrações crescentes (1%, 3% e 5%) do MF-380 e mantidos em condições estáticas e temperatura ambiente. A quantificação da degradação efetiva foi realizada com o acompanhamento da análise cromatográfica (CG-MS), através do decaimento da área dos hidrocarbonetos alifáticos do óleo combustível em função do tempo de retenção. Além da degradação efetiva foi realizado um acompanhamento da quantificação enzimática do grupo lignolítico (Manganês peroxidase-MnP, Lacase-Lac e Lignina peroxidase-LiP). A linhagem testada mostrou uma degradação dos compostos na concentração de 3%, chegando a 85,6% do pentadecano e 86,67% do Fitano. A bactéria apresentou ainda uma degradação, na concentração de 5%, em todos os compostos da fração estudada chegando a 15,38% para o Undecano até 91,66% para o Eicosano. Quanto a quantificação enzimática a bactéria apresentou uma produção de 1.976 U/L para a MnP, 7.150 U/L para LaC e 26 U/L para LiP na concentração de 3% do poluente. Já na concentração de 5% da fonte oleosa foi encontrada uma produção de 1.626 U/L para a MnP, 790 U/L para LaC e 34 U/L para LiP. A bactéria (Código: P1.1A TSA) identificada como gênero Bacillus sp. apresentou-se promissora da degradação dos compostos alifáticos do MF-380, apresentando ainda um aparato metabólico para produção das enzimas do grupo Lignolítico. Podendo assim ser utilizadas no processo de biorremediação de áreas impactadas com derivados de petróleo com hidrocarbonetos complexo.


Palavras-chave:  Degradação, Hidrocarnonetos, Bacillus sp., Enzima