XXI ALAM
Resumo:1147-3


Poster (Painel)
1147-3CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DE ENZIMAS FIBRINOLÍTICAS PRODUZIDAS POR Streptomyces sp. PARA FABRICAÇÃO DE NOVOS FÁRMACOS
Autores:Priscilla Régia de Andrade Calaça (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Meire dos Santos Falcão de Lima (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Amanda Emmanuelle Sales (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Thiago Pajeú Nascimento (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco / UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Laura Trajano da Silva (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Polyanna Nunes Herculano (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Maria Taciana Holanda Cavalcanti (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Ana Lúcia Figueiredo Porto (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)

Resumo

Os actinomicetos, em especial o gênero Streptomyces, são grandes produtores de compostos bioativos. Normalmente, 10 a 50% da comunidade microbiana do solo é constituída por populações destes micro-organismos. Os micro-organismos estão sendo cada vez mais usados para produzir compostos com aplicações biotecnológicas. Neste contexto, muitas pesquisas estão sendo realizadas para descobrir enzimas com potencial fibrinolítico. Algumas enzimas fibrinolíticas exibem atividade semelhante à de uma plasmina. Estas podem ter um grande potencial para terapia antitrombótica. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo caracterizar parcialmente enzimas fibrinolíticas produzidas por Streptomyces sp. isolados da Região Amazônica - Brasil, a fim de testar a ação da fibrinólise para fins terapêuticos. A produção da enzima foi realizada através do meio de soja - MS-2 na concentração de 1%. A atividade enzimática fibrinolítica foi determinada utilizando um ensaio de degradação de fibrina por método espectrofotométrico, tendo como substrato o fibrinogênio a 0,72%. Para estudo do pH ótimo foram utilizados diferentes tampões: acetato de sódio (pH 3,0 – 5,0), fosfato citrato (pH 5,0 – 7,0), Tris-HCl (pH 7,0 – 8,5) e NaOH-glicina (pH 8,5 – 11,0), incubados a 37°C (±1) e o efeito da temperatura foi avaliada numa faixa entre 5 – 85°C (±1) em tampão fosfato, ambos incubados a 30 minutos. Para as condições estudadas, o pH ótimo para atividade fibrinolítica da enzima produzida pelo Streptomyces sp. foi a pH 10,0 em tampão NaOH-Glicina e a temperatura ótima foi a 25°C, porém apresentou 85,8% de atividade fibrinolítica relativa a 37°C. Portanto, estes resultados sugerem que a enzima fibrinolítica produzida por Streptomyces sp. pode ser promissora para a indústria farmacêutica, por ter apresentado um melhor pH alcalino e uma boa atividade na temperatura corporal.


Palavras-chave:  Streptomyces, ENZIMAS FIBRINOLÍTICAS, CARACTERIZAÇÃO, PRODUÇÃO, FÁRMACOS