XXI ALAM
Resumo:1142-1


Poster (Painel)
1142-1INFECÇÃO FÚNGICA SECUNDÁRIA EM PACIENTE DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA COM SEPTICEMIA ESTAFILOCÓCICA PRIMÁRIA
Autores:Gleiciere Maia Silva (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Alice Cristiane Rangel Silveira (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Ana Paula Santiago Rocha (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Claudia Betânia Rodrigues de Abreu (HUOC - Hospital Universitário Oswaldo Cruz) ; Sabrina Stefanne Barboza (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Rejane Pereira Neves (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

Infecção fúngica em pacientes submetidos a tratamentos invasivos em Unidade de Terapia Intensiva apresentam curso clínicos grave, sobretudo pacientes pediátricos pela imaturidade da resposta imunológica. Assim, o objetivo deste trabalho foi relatar um caso de infecção urinária por fungo em paciente pediátrico. O paciente do sexo feminino, 11 anos de idade, foi atendida em Hospital Público de Recife-PE apresentando lesão inicial bolhosa no lábio superior e após ruptura da lesão apresentou edema de face com vermelhidão periorbitária e quadro febril. Fez uso de ceftriaxona e oxalicina por três dias sem melhora clínica e ainda piora progressiva culminando com edema generalizado e febre. Foi encaminhada para Unidade Terapia Intensiva teve diagnóstico de pneumonia bilateral, abscesso subaponeurótico em panturrilha direita o qual foi drenado. A causa diagnosticada foi septisemia por Staphylococcus aureus sendo o tratamento realizado pelo uso de ceftriaxona e oxacilina. Após 13 dias na Unidade de Terapia Intensiva apresentou infecção urinária por Candida glabrata e C. tropicalis em associação com Pseudomonas sp. Foi avaliada secreção traqueal e líquido pleural através de diagnóstico laboratorial que foi conclusivo pra bacteriose por S. aureus. O sistema de antibioticoterapia com associação de anfotericina B foi iniciado no qual ocorreu uma melhora clínica e a paciente foi liberada. Infecção do trato urinário por Candida constitui um problema hospitalar crescente, sendo C. tropicalis comumente envolvida nesses casos, sobretudo após antibioticoterapia. Ainda pacientes de Unidades de Terapia Intensiva pediátrica estão em constante risco de desenvolver infecção mista e o diagnóstico precoce, estabelecimento da terapia adequada estão relacionados com o melhor prognóstico do paciente.


Palavras-chave:  INFECÇÃO FÚNGICA, UNIDADE DE TERAPIA INTENSICA PEDIÁTRICA, SEPTICEMIA ESTAFILOCÓCICA