XXI ALAM
Resumo:1104-3


Poster (Painel)
1104-3CARACTERIZAÇÃO DE FUNGOS ENDOFÍTICOS DA AROEIRA DA PRAIA (Schinus terebinthifolius) QUANTO À CAPACIDADE PROTEOLÍTICA, CELULOLÍTICA E AMILOLÍTICA
Autores:Évellyn Carollyne Domingos (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Mona Lisa Venâncio de Souza Santos (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Heloiza Maria da Silva Oliveira Moraes (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Armando Marsden Lacerda Filho (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Cristina Maria de Souza Motta (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Oliane Maria Correia Magalhães (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

A prospecção de fungos endofíticos e o estudo de suas diversas propriedades biotecnológicas pode auxiliar a produção de substâncias bioativas, utilizadas na agricultura, indústria e medicina, entre estas, enzimas como as proteases, amilase e celulase. Estes fungos são isolados de várias espécies de plantas, tais como Schinus terebinthifolius, também conhecida como aroeira-da-praia, de ampla distribuição no Brasil, com propriedades medicinais cicatrizantes e adstringentes. As enzimas proteolíticas pertencem ao grupo das hidrolases, podendo iniciar infecções no organismo pela aderência ao tecido epitelial. As amilases são enzimas capazes de degradar o amido, um polissacarídeo heterogêneo, utilizado nos mais variados setores industriais, principalmente na indústria alimentícia para preparação de cervejas, geléias e obtenção de glucose livre. As celulases são aplicadas na bioconversão de resíduos lignocelulósicos, reaproveitando esta abundante e renovável fonte de substratos que podem ser biologicamente convertidos em biomassa microbiana de elevado valor nutricional, além de participarem do ciclo do carbono. O objetivo deste trabalho foi caracterizar culturas de fungos endofíticos quanto à capacidade proteolítica, celulolítica e amilolítica. Foram utilizadas 42 culturas de fungos endofíticos isolados da folha de S. terebinthifolius. Isolados de Colletotrichum gloeosporioides, Phomopsis archerii, Syncephalastrum racemosum, Guignardia bidwellii, Penicillium vinaceum e espécies de Xylarya foram repicados em meio Ágar batata dextrose (BDA), incubadas à 28ºC, de cinco a dez dias. Após este período, foram preparadas suspensões de esporos em ágar-água a 2%, acrescido de Tween 80 (0,2%), na concentração final de 107 esporos/mL. Da suspensão, foram retirados 2μL e inoculados no centro de meios contendo caseina do leite, soro albumina bovina, gelatina para detecção de proteases; carboximetilcelulase para detecção celulásica e amido para amilase. As placas foram incubadas de sete a quinze dias, sendo observada ou não a formação de halo em torno da colônia. Os isolados apresentaram um padrão diverso de atividade enzimática e tamanho de halo variado. Os resultados permitirão incrementar o Banco de Fungos de Interesse Biotecnológico da Micoteca URM, com perspectivas de selecionar uma cultura para produção em cultura submersa, bem como caracterização e otimização enzimática.


Palavras-chave:  Amilase, Aroeira-da-praia, Celulase, Fungos endofíticos, Proteases