XXI ALAM
Resumo:1085-1


Poster (Painel)
1085-1COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS FENOTÍPICOS E A PCR NA DETECÇÃO DE Staphylococcus aureus RESISTENTE A OXACILINA
Autores:Andressa Hellen de Morais Batista (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Anne Caroline Duarte Moreira (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Adriana Carvalho de Albuquerque (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Larissa Queiroz Rocha (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Gisele Medeiros Bastos (USP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO) ; Francisca Samara Assunção de Oliveira (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Gleilton Weyne Pessoa Sales (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Suelen Carneiro de Medeiros (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Thalles Barbosa Grangeiro (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Nádia Accioly Pinto Nogueira (UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA)

Resumo

Staphylococcus aureus oxacilina-resistentes (ORSA) estão entre os principais agentes causadores de infecção hospitalar em todo o mundo e seu perfil de sensibilidade aos antimicrobianos vem sofrendo mudanças ao longo dos anos. S. aureus é um agente causador de muitas infecções, que variam desde aquelas mais superficiais, como furúnculos ou abscessos, até as mais profundas e severas como a septicemia. Sua capacidade em adquirir resistência a antibióticos e de sobreviver em diferentes condições ambientais o torna um perigoso agente infeccioso no ambiente hospitalar, constituindo um sério problema para saúde pública. A resistência à oxacilina é uma importante característica deste grupo de bactérias e a dificuldade na detecção fenotípica desta resistência é devido à expressão heterogênea do gene mecA por muitos isolados. Desta forma, este estudo objetivou caracterizar esta resistência, bem como o perfil de sensibilidade de 38 cepas de S. aureus isoladas de amostras clínicas do HUWC/UFC. Além disso, comparar os testes fenotípicos com os moleculares na detecção laboratorial da resistência à oxacilina. Os experimentos de PCR foram realizados com o intuito de detectar a presença o gene mecA e identificar linhagens ORSA. Em 23 (60,5%) cepas analisadas foi constatada a presença do gene mecA, e destas 13 (56,5%), 13 (56,5%) e 11 (47,8%) apresentaram resistencia fenotípica a oxacilina 1µg, oxacilina 6µg e e cefoxitina 30µg, respectivamente. Todos os isolados apresentaram resistência múltipla, mas foram sensíveis aos glicopeptídeos. O uso de oxacilina determinou melhor acurácia, sensibilidade e VPN que cefoxitina, para a detecção de cepas ORSA. Todos os testes apresentaram 100% de especificidade e de VPP. Os resultados sugerem a necessidade de uma nova avaliação dos métodos laboratoriais utilizados para detectar cepas ORSA, para evitar terapêuticas ineficazes e uma maior disseminação dessas cepas, especialmente em ambientes hospitalares.


Palavras-chave:  Oxacilina, resitencia microbiana, Staphylococcus aureus