XXI ALAM
Resumo:1080-2


Poster (Painel)
1080-2ISOLAMENTO DE Cryptococcus spp. NO CENTRO URBANO DE MANAUS-AM.
Autores:Amaury dos Santos Bentes (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / FMT-HVD - Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado) ; Ana Karla Lima Freire (UEA - Universidade do Estado do Amazonas / FMT-HVD - Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado) ; Alita Moura de Lima (INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) ; Marla Jalene Alves (INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) ; João Vicente Braga de Souza (INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia)

Resumo

Introdução: Cryptococcus é um basidiomiceto, que se apresenta na forma parasitária como levedura capsulada. Este fungo está presente na natureza, associada a restos vegetais e às excretas de diversas aves, principalmente de pombos (Columba livia). Ocasionalmente, ocorre a aerolização destes propágulos que podem causar infecção humana por inalação destes esporos infectantes. Objetivo: Isolar Cryptococcus spp. no centro urbano de Manaus-AM. Materiais e métodos: Foram coletadas 10 amostras de excretas de aves e 10 amostras de material vegetal em decomposição de ocos de árvores em diferentes locais da região central de Manaus, Praça São Sebastião e Praça da Saudade. Foram armazenados em frascos plásticos, transportadas e processadas no laboratório de Micologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Aproximadamente 1 g das amostras coletadas foram suspensas em 15 mL de solução fisiológica estéril com gentamicina, amicacina e tween 80 em tubos de ensaio. Após a agitação em vortex (5 min), a suspensão ficou em repouso por 30 min. Do sobrenadante foi realizada uma diluição 1:5. De cada diluição, 1 mL dessa solução, foram espalhados em meios de cultivo Ágar Níger acrescido com Ortofosfato Desidrogenase de Potássio e creatinina e Ágar Sabouraud. As colônias que crescerem em Ágar Níger foram repicadas para Ágar Sabouraud para seguir com a posterior identificação. Discussão dos Resultados: As amostras que apresentaram positividade foram oriundas da Praça São Sebastião. Das 10 amostras de excretas de aves, o cultivo A3 em sua diluição 1:1 apresentou 5 UFC; já o cultivo A4 na diluição 1:1 deteve 17 UFC, a diluição 1:2 obteve 9 UFC e a diluição 2:2 apresentou 4 UFC; na diluição 1:1 do cultivo A5 obteve-se 3 UFC, 1:2 com 10 UFC, 2:1 com, apenas, 1 UFC e a diluição 4:2 apresentou 2 UFC. As colônias que crescerem em ágar níger foram repicadas para ágar sabouraud para a identificação em microscópio óptico, onde foi observado células ovaladas com presença de blastoconídeos compatíveis com Cryptococcus spp. Das 10 amostras de ocos de árvores não foi isolado nenhuma levedura. Conclusão: Foi possível isolar Cryptococcus spp. de amostras ambientais de excretas de pombos (Columba livia). No entanto, não foi possível isolar Cryptococcus de amostras de ocos de árvores.


Palavras-chave:  Isolamento, Cryptococcus spp., Excretas de pombos, Ocos de árvores