XXI ALAM
Resumo:1070-1


Poster (Painel)
1070-1ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE ÓLEOS ESSENCIAIS FRENTE A BACTÉRIAS CONTAMINANTES DE ALIMENTOS
Autores:Josilene Lima Serra (IFMA - INSTITUTO FEDERAL DO MARANHAO-CAMPUS ZÉ DOCA) ; Wellyandra Costa dos Santos (UFMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Natália Rocha de Jesus (UFMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Aleff Cruz de Castro (UFMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Fhilipe Thiago Nascimento Sousa (UFMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; André Gustavo Lima de Almeida Martins (IFMA - INSTITUTO FEDERAL DO MARANHAO-CAMPUS ZÉ DOCA)

Resumo

Os óleos essenciais durante séculos tem sido utilizados pela população com fins terapêuticos, devido apresentarem ação antimicrobiana, anti-séptica, antiinflamatória, analgésica, espamolítica, entre outros, entretanto, somente nos últimos anos tem sido comprovado cientificamente as suas propriedades biológicas. Com a finalidade de contribuir com dados comprobatórios sobre as propriedades antimicrobianas de óleos essenciais de plantas, este trabalho objetivou avaliar a atividade antibacteriana de óleos essenciais frente a bactérias contaminantes de alimentos.Os óleos essenciais foram extraídos no Laboratório Físico-químicos de Alimentos da UFMA a partir das cascas do limão e das folhas da canela utilizando o extrator de Clevenger. A atividade antibacteriana do óleo essencial foi avaliada utilizando-se o método de difusão de discos através da medida do halo de inibição em milímetros. Foram utilizadas como bactérias testes cepas de Escherichia coli (ATCC 25922), Pseudomonas aeruginosa (ATTCC 27853), Staphylococcus aureus (ATTCC 25923) e Salmonella Choleraesuis (ATTCC 12011). Para a determinação da atividade inibitória dos óleos essenciais frente às bactérias testadas, utilizou-se como parâmetro o tamanho do halo de inibição, a saber: não sensível para diâmetros abaixo de 8mm; sensível para diâmetros de 9-14mm; muito sensível para 15-19mm e extremamente sensível para os halos com diâmetros acima de 20mm.Os resultados obtidos no presente estudo mostram que os óleos essenciais testados apresentam atividade antibacteriana frente às bactérias testadas, com halos de inibição variando de 13 a 21 mm de diâmetro, com exceção da P. aeruginosa ATTCC 27853 que não apresentou sensibilidade. Também podemos destacar que os óleos essencial da casca do limão apresentarou um espectro de ação maior em relação ao S. aureus ATTCC 25923 (halo de inibição de 21 mm de diâmetro). Neste sentido, conclui-se que a utilização de óleos essenciais como inibidores de crescimento bacteriano constitui-se em uma boa opção para a substituição de aditivos sintéticos em alimentos, pois tais produtos possuem um potente e amplo espectro de ação antibacteriana. Porém, o potencial uso desses óleos com fins terapêuticos, bem como, na conservação de alimentos necessita de avaliação in vivo e de novas pesquisas excluindo os possíveis efeitos indesejáveis no alimento.


Palavras-chave:  atividade antibacteriana, óleos essenciais, bactérias patogênicas