XXI ALAM
Resumo:999-1


Poster (Painel)
999-1Suscetibilidade à antimicrobianos de Salmonella spp isoladas de diferentes fontes no munícipio de Dourados/MS
Autores:Fábio Ederson Lopes Correa (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Fabiana Gomes da Silva (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Isabella da Cruz Franco (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Max Seiji Tsunada (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Cleber Daniel Martins Alvarenga (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Laura Wiebusch (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Adriana Araújo de Almeida (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) ; Kelly Mari Pires de Oliveira (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados)

Resumo

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a salmonelose é uma das mais importantes enfermidades transmitidas por alimentos devido ao número de pessoas afetadas anualmente e à consequente perda econômica decorrente de tratamentos médico-hospitalares e da necessidade de reprocessamento e ou destruição de alimentos contaminados. Por tratar-se de uma infecção frequente, há um grande uso de antibióticos para seu tratamento, aumentando assim o número de isolados resistentes aos antimicrobianos administrados. A determinação do perfil de sensibilidade e resistência a antimicrobianos entre isolados de determinada região, além de ser importante como marcador epidemiológico, serve para orientar procedimentos terapêuticos em medicina humana e veterinária. O presente trabalho teve por objetivo determinar o perfil de suscetibilidade de amostras de Salmonella spp provenientes do município de Dourados/MS. Foram testadas quarenta isolados de Salmonella spp, sendo 10 de infecções humanas, 12 do meio ambiente (Lagos e pisciculturas) e 18 de alimentos de origem animal. Para determinar o perfil de sensibilidade foi utilizado o método de difusão em disco e interpretados segundo as normas do CLSI M100-S22 de 2012. Nenhuma amostra foi resistente aos agentes antimicrobianos: Enrofloxacina, Cloranfenicol, Nitrofurantoína, Norfloxacina, Ciprofloxacina. Os isolados apresentaram resistência à Estreptomicina (10%), Tetraciclina (10%), ampicilina (7,5%), Gentamicina (5%) e Sulfametoxazol/Trimetoprima (2,5%). Os isolados de de infecções humanas foram as que apresentaram o maior percentual de resistência (30%), enquanto nos isolados de alimentos foi detectado resistência em 5,5% e nos isolados do meio ambiente foi de 8,3%. No total de amostras, 15% (n=6) apresentarem perfil de resistência, e destas em 4 foram detectadas multirresistência. O percentual de resistência no presente trabalho foi considerado baixo, quando comparado com estudos da mesma natureza em outras regiões, observou-se ainda que isolados de infecções clínicas, são mais resistentes do que isolados de alimentos e meio ambiente.


Palavras-chave:  Antibiograma, Doenças transmitidas por alimento, Resistência à antibióticos