XXI ALAM
Resumo:959-1


Poster (Painel)
959-1OCORRÊNCIA E DISSEMINAÇÃO DE Staphylococcus spp. RESISTENTES À METICILINA ENTRE PACIENTES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE DOS SETORES DE RISCO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE RECIFE-PERNAMBUCO-BRASIL.
Autores:Marcelle Aquino Rabelo (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Armando Monteiro Bezerra Neto (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Stéfany Ojaimi Loibman (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Jailton Lobo da Costa Lima (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Ewerton Lucena Ferreira (CPQAM - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães) ; Nilma Cintra Leal (CPQAM - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães) ; Maria Amélia Vieira Maciel (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

Desde o relato do primeiro caso de resistência à meticilina em Staphylococcus spp. que este vem sendo considerado como um dos agentes de maior impacto para as infecções associadas aos cuidados em saúde. A disseminação desses isolados bacterianos resistentes a múltiplos farmácos em serviços hospitalares é muitas vezes atribuída a profissionais. O presente estudo teve como objetivo identificar Staphylococcus spp. resistente à meticilina das amostras provenientes de secreção de nasal de profissionais de saúde e amostras clínicas de pacientes internados nas UTIs, hemodiálise e clínicas cirúrgicas do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de abril a agosto do ano de 2011 e descrever a ocorrência de clones entre os isolados. Foram coletadas amostras de 91 pacientes internados e de 120 profissionais que trabalhavam nos mesmos setores dos pacientes. Estas foram submetidas a testes de susceptibilidade antimicrobiana, detecção do gene mecA e avaliadas quanto a presença de clones por ribotipagem-PCR. Foram identificados 132 isolados de estafilococos, dos quais 77.27% foram provenientes da colonização nasal dos profissionais de saúde. Assim, MRS (Staphylococcus resistente à meticilina) foi prevalente entre os técnicos de enfermagem, 48,15% (13/27) dentre as amostras positivas, e 40,74% (11/27) dos isolados dos profissionais de saúde foram das clínicas cirúrgicas. Nos pacientes, a maior ocorrência de isolados mecA positivos esteve entre as amostras de ponta de cateter, representando 33,33% (3/9) dos isolados. Com base nos padrões de amplificação, descreveu-se 23 ribotipos, sendo um deles descrito em uma amostra de um paciente e de um enfermeiro. Foi observada uma grande diversidade genética em relação à quantidade de ribotipos encontrados. O conhecimento do perfil fenotípico e molecular de amostras de Staphylococcus pode contribuir para orientar a conduta terapêutica no tratamento e controle das infecções hospitalares.


Palavras-chave:  Staphylococcus, mecA, ribotipagem